Podcast: como caso Marielle amplia debate sobre corrupção na Polícia Civil do RJ

Polícia Federal diz que delegacias fluminenses viraram balcão de negócios a serviço de bicheiros e milicianos

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São Paulo

A surpresa manifestada pelas famílias de Marielle Franco e Anderson Gomes com a suposta participação do delegado Rivaldo Barbosa no crime lançou luz sobre um aspecto da investigação, que teve as conclusões apresentadas pela Polícia Federal neste domingo (24): a percepção de que a Polícia Civil do Rio de Janeiro virou uma espécie de balcão de negócios a serviço de bicheiros e milicianos.

Barbosa, ex-chefe da corporação, foi acusado de ter arquitetado a morte de Marielle com os irmãos Chiquinho Brazão, deputado federal, e Domingos Brazão, conselheiro do Tribunal de Contas estadual. Eles foram presos preventivamente, em operação autorizada pelo ministro Alexandre de Moraes (Supremo Tribunal Federal) e se dizem inocentes.

Segundo a investigação, o delegado atuou para proteger os irmãos e embaraçar as apurações da execução. Essa atuação faria parte de uma organização criminosa dentro da Polícia Civil, suspeita de crimes variados.

O Café da Manhã desta terça (26) fala de como o caso Marielle expõe casos de corrupção na polícia fluminense. O jornalista Hudson Correa, coautor do livro "Rio sem Lei" com Diana Brito, conta o histórico de suspeitas de contaminação na instituição e discute como política, crime e polícia têm se misturado na história recente do estado.

O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.

O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Magê Flores e Gustavo Simon, com produção de Carolina Moraes e Laila Mouallem e edição de som de Thomé Granemann.

Imagem de capa do podcast Café da Manhã, com o nome do programa escrito sobre vários recortes de jornais. Logos de de Spotify e Folha de S.Paulo podem ser vistas nos cantos
Reprodução
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