Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
25/02/2012 - 17h08

Sargento ferido voltaria em um mês da Antártida, diz mulher

Publicidade

ITALO NOGUEIRA
DO RIO

O primeiro-sargento Luciano Gomes Medeiros, ferido no incêndio na base brasileira na Antártida, voltaria ao país em um mês, afirmou à Folha na tarde deste sábado a mulher do militar, Márcia Cristina Souza Medeiros.

Eduardo Knapp/Folha Imagem
Estação Comandante Ferraz em foto de 2009
Estação Comandante Ferraz em foto datada de 2009

"Ele estava há um ano mais ou menos na base. Ele voltaria no dia 25 de março", disse ela, ainda muito abalada com a notícia. Segundo a família, ele é primeiro-sargento MO, especializado em mecânica de motores.

De acordo com Márcia, Luciano foi operado e passa bem, mas estava em estado de choque. Ele será levado para hospital assim que chegar ao Brasil. As informações que receberam foram repassadas pela Marinha do Brasil. O sargento ainda não teve contato direto com a família.

"A Marinha está prestando todo o apoio à família. Ligam toda hora nos informando sobre o que está acontecendo", disse Márcia.

INCÊNDIO

Informações preliminares da Marinha do Brasil informaram que um incêndio na "praça de máquinas", local onde ficam os geradores de energia da Estação Ferraz, causou uma explosão que destruiu a Estação Antártica Comandante Ferraz, base militar brasileira de pesquisas na Antártida, na madrugada deste sábado.

O suboficial Carlos Alberto Vieira Figueiredo e o primeiro-sargento Roberto Lopes dos Santos estão desaparecidos. Já o primeiro-sargento Luciano Gomes Medeiros ficou ferido e foi e será transferido ainda hoje para Punta Arenas e, depois, para o Rio de Janeiro.

A base tinha uma infraestrutura que incluía laboratórios científicos bem equipados, dormitórios e cozinha industrial, biblioteca, oficinas e instalações técnicas para embarcações usadas em expedições.

A Marinha disse estar "extremamente consternada" com o ocorrido. A estação, que começou a operar em 1984, atualmente abrigava 59 pessoas.

Carolina Daffara/Editoria de Arte
 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página