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20/03/2012 - 23h32

Venda de bebidas na Copa de 2014 divide governadores aliados

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CATIA SEABRA
DE BRASÍLIA

O governo decidiu jogar para os Estados a decisão sobre a liberação de bebidas nos estádios da Copa de 2014, mas a medida, por enquanto, divide governadores aliados do Planalto.

Hoje, a venda é proibida em pelo menos 7 dos 12 estádios que sediarão os jogos do mundial.

O governador do Ceará, Cid Gomes (PSB), por exemplo, chamou de "postura de avestruz" o acordo --avalizado pelo governo Dilma-- segundo o qual caberá aos governos estaduais a aprovação de leis que permitam a venda de bebida por um mês.

"É uma atitude covarde que só procrastina uma decisão. Não foi a Fifa que procurou o Brasil para sediar a Copa. Foi o Brasil que procurou, se candidatou e assumiu uma série de compromissos. Entre eles, o de liberar a bebida nos estádios", alegou o governador.

Para Cid, o "bom senso vai prevalecer" nos Estados. "Mas fica mal para o Brasil. Passa a ideia de um país sem palavra, que não honra compromissos."

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Já o governador Tarso Genro (PT), do Rio Grande do Sul, informou por intermédio da assessoria que é favorável à manutenção da lei estadual que proíbe a venda de bebidas nas arenas do Rio Grande do Sul.

"O governo do Estado aguarda a definição do Congresso antes de tomar a decisão. Já existe lei estadual que proíbe consumo de bebidas no estádio e o governador é favorável à manutenção desta lei", diz nota do governo gaúcho.

O governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral Filho (PMDB), afirmou que enviará à Alerj (Assembleia Legislativa do Rio) projeto flexibilizando a proibição de consumo durante a Copa.

"O governo brasileiro e os governos estaduais reivindicaram a sede da Copa de 2014 e, sobretudo após assinatura dos compromissos, têm obrigação de honrar o acordo".

Procurado, o governo de Minas informou que só se manifestará após aprovação da lei da Copa no Congresso.

Apesar de procurados, os governadores de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e Bahia, Jacques Wagner (PT), não retornaram o contato da reportagem.

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