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13/06/2012 - 13h40

Governador do DF diz que arapongagem é prática recorrente no DF

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ANDREZA MATAIS
RUBENS VALENTE
FILIPE COUTINHO
BRASÍLIA

O governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), disse à CPI do Cachoeira que "é prática recorrente no DF" a arapongagem.

Ele afirmou que teve seu telefone grampeado, assim como outras "300 pessoas do DF" e que determinou uma investigação à Polícia Civil.

"Que os arapongas ponham as barbas de molho que nós desmontaremos esse esquema", afirmou.

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Agnelo sugeriu que os monitoramentos ilegais são feitos por "grupos que dão sustentação a um esquema político criminoso que continua atuando" no DF.

O antecessor de Agnelo no governo renunciou após ter sido flagrado recebendo dinheiro de Durval Barbosa, no esquema que ficou conhecido como mensalão do DEM, referência ao partido na época do governador José Roberto Arruda. A entrega do dinheiro foi registrada em vídeo. As gravações flagraram ainda outros políticos do DF.

Agnelo foi cobrado pelo deputado Fernando Francischini (PSDB-PB) que denunciou ter tido seu sigilo quebrado pelo governo de Agnelo. "Dois sargentos da Casa Militar quebraram meus sigilos no dia seguinte que denunciei vossa excelência", afirmou.

O governador respondeu que, neste caso, foram acessados dados do Infoseg, o que não significa quebra de sigilo. "A Casa Militar tem habilitação para isso."

INTERCEPTAÇÃO

Reportagem da Folha de 18 de abril mostra que a Operação Monte Carlo, da Polícia Federal, apreendeu manuscritos que indicam a interceptação de telefonemas entre jornalistas e um ex-deputado federal críticos ao governador do Distrito Federal.

Foram os primeiros indícios de que telefonemas foram interceptados ilegalmente por pessoas ligadas ao grupo de Cachoeira. A operação da PF encontrou os papéis no final de fevereiro, ao cumprir mandado judicial de busca e apreensão no apartamento do sargento da Aeronáutica Idalberto Matias de Araújo, o Dadá --que segundo as investigações trabalhava para Cachoeira.

Pedro França/Divulgação Agência Senado
Agnelo Queiroz (à dir.) chega ao Senado para depor à CPI do Cachoeira
Agnelo Queiroz (à dir.) chega ao Senado para depor à CPI do Cachoeira
 

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