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30/08/2012 - 13h01

Candidato do PMDB em Salvador diz que, se eleito, caçará sonegadores de tributos

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EDER LUIS SANTANA
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, DE SALVADOR

Terceiro colocado nas pesquisas de intenção de voto na disputa pela Prefeitura de Salvador, o radialista Mário Kertész (PMDB) disse nesta quinta-feira (30) que, caso seja eleito, pretende fechar o cerco aos devedores de tributos.

"A arrecadação [de Salvador] ainda é baixa para o que a cidade precisa. E pode ser aumentada, não fazendo arrocho e nem aumentando imposto. É cobrar de quem tem que pagar e não paga", afirmou.

O candidato lembrou que o orçamento da capital baiana para este ano foi de R$ 3,9 bilhões, com previsão de crescimento em torno de 15% para 2013.

Crítico ferrenho do prefeito de Salvador, João Henrique Barradas (PP), o peemedebista disse que o desafio do gestor municipal é garantir que tributos como o IPTU e o ISS sejam recolhidos e bem administrados.

"É possível administração decente se você incrementar a receita da prefeitura e sobretudo organizar a despesa para não ser o caos. O prefeito João Henrique mandou uma circular às empresas que fazem a coleta de lixo em Salvador diminuindo em 40% os serviços. Daí vocês podem ver porque o lixo aumenta na cidade", afirmou.

As críticas foram feitas enquanto Kertész participava de um evento promovido pela Fecomércio (Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo da Bahia). Era esperada a presença do deputado Márcio Marinho, candidato do PRB, mas ele não compareceu.

Kertész aparece com 8% das intenções de voto na pesquisa do Ibope divulgada no dia 27 de agosto. Em primeiro lugar está ACM Neto (DEM), com 40%, seguido de Nelson Pelegrino (16%).

Após 18 anos como líder de um grupo de comunicação, Kertész voltou à política com promessas baseadas na sua experiência.

Ele foi prefeito de Salvador por duas vezes. Primeiro como "biônico" (1979-1981), nomeado durante o regime militar, e depois como eleito (1986-1989). Foi ainda secretário do Planejamento na primeira gestão de ACM no governo da Bahia (1971-1975).

OUTRO LADO

Por meio de sua assessoria, o prefeito João Henrique rebateu as críticas e disse que não houve redução de 40% nos serviços de coleta de lixo em Salvador.

O percentual, de acordo com a assessoria, refere-se ao valor pago pela prestação do serviço, que foi reduzido depois de a prefeitura quitar débitos deixados por gestões anteriores.

Ainda de acordo com a assessoria do prefeito, o município adotou medidas de austeridade para evitar o descontrole das finanças no final da gestão e garantir que seja cumprida a Lei de Responsabilidade Fiscal, que proíbe gestores de deixarem débitos para o ano seguinte.

 

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