Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
28/09/2012 - 20h06

Lacerda reage a críticas em BH e diz que PT é 'coautor' da sua gestão

Publicidade

PAULO PEIXOTO
DE BELO HORIZONTE

Pela primeira vez, a propaganda eleitoral do prefeito de Belo Horizonte, Marcio Lacerda (PSB), reagiu com um posicionamento político às críticas que vem sendo feitas à administração municipal.

A campanha pela reeleição do prefeito disse que o PT é "coautor" da gestão que os petistas agora atacam.

PSB e PT estão rompidos desde 30 de junho passado, após quatro anos da formação da aliança que elegeu Lacerda em 2008 e geriu a capital mineira até recentemente --também com a presença do PSDB.

Esse fato político, porém, não vinha sendo tratado pelo PSB e nem pelo PT, exceto quando Lacerda e Patrus Ananias, o candidato do PT, eram eventualmente questionados por jornalistas.

Nos bastidores, as duas campanhas dizem que a população não se interessa por esse tipo de coisa e que, por isso, essa questão estava de fora dos programas. Agora esse silêncio foi quebrado na propaganda eleitoral de rádio de Marcio Lacerda.

Inquieta com as críticas que a campanha de Patrus vem fazendo, a campanha do PSB veiculou uma espécie de editorial de conteúdo político.

O locutor disse que o PT reclama de um governo do qual foi "coautor". O posicionamento é marcado pela analogia da fábula "A Raposa e as Uvas". Para a campanha do PSB, a "vitalidade moral" da fábula se aplica ao PT.

"Os adversários de Marcio Lacerda, antes aliados dele e, pois, coautores do seu governo, agora começam a botar defeito em tudo o que foi feito, tal como a raposa diante das uvas", diz o locutor.

Ele acrescentou: "Se estivessem ainda ao lado do Marcio, estariam achando tudo muito bom e chamando para si a autoria dos avanços".

Na fábula, a raposa avista uma parreira de uvas saborosas e maduras, mas não consegue alcançá-las. Diante da dificuldade, ela passa a desprezar a fruta que não pôde comer.

Ao fazer a analogia, a campanha de Lacerda afirma que a "vitalidade moral" da fábula se aplica ao caso do PT em Belo Horizonte.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página