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27/10/2012 - 02h39

Apoio do governo federal a candidato rege debate em Manaus

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KÁTIA BRASIL
DE MANAUS
AGUIRRE TALENTO
ENVIADO ESPECIAL A MANAUS

Candidato a prefeito de Manaus, o ex-senador tucano Arthur Virgílio provocou o ex-presidente Lula, seu desafeto, no debate realizado na noite desta sexta-feira na TV Amazonas (afiliada da Globo), dizendo que "seria muito fácil para tanta gente poderosa que apoia a candidata [Vanessa Grazziotin, do PC do B,] derrotar a mim".

Pesquisa Ibope divulgada nesta sexta aponta Virgílio com 68% dos votos válidos, contra 32% da candidata.

Apesar de não citar Lula diretamente, a afirmação de Virgílio remete ao fato de que o ex-presidente tomou como tarefa pessoal participar de comício em Manaus para derrotar o tucano, que era um dos principais líderes da oposição ao governo petista durante seu mandato de senador (2003-2010).

A presidente Dilma Rousseff também esteve em Manaus para dar apoio à campanha de Grazziotin.

No debate, após Grazziotin dizer que pertence ao "time" do governo federal, Virgílio rebateu dizendo que "meu time não é formado por nenhum cacique".

"Não é pesquisa que me norteia. É a presença de gente ao meu lado nas ruas. É o fato que seria muito fácil para tanta gente poderosa que apoia a candidata derrotar a mim, mas muito difícil derrotar o sentimento que nos envolve", disse Virgílio.

Durante o debate, o tucano defendeu o governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, enquanto Grazziotin ressaltou sua parceria com o governo federal.

Foram discutidos temas como construção de casas populares, segurança pública e a situação da população indígena que vive em Manaus.

A candidata do PC do B acusou Virgílio de destinar recursos por meio de uma emenda parlamentar, quando era senador, à Santa Casa de São Paulo, em vez de privilegiar Manaus.

Virgílio respondeu dizendo que fez uma emenda para enviar recursos a um hospital do Amazonas.

O clima nos bastidores do debate foi de desanimação, com poucos cabos eleitorais acompanhando. A grande diferença nos percentuais de intenção de voto entre os candidatos nas pesquisas provocou um esfriamento da campanha na reta final.

 

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