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Em Curitiba, prefeito eleito quer adiar por um ano projeto do metrô
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ESTELITA HASS CARAZZAI
DE CURITIBA
O prefeito eleito de Curitiba, Gustavo Fruet (PDT), quer adiar por um período de seis meses a um ano o lançamento do edital para a construção da primeira linha do metrô na cidade.
Isso atrasaria por mais um ano o início da obra, cujo projeto é de 2007.
A viabilização do metrô, discutido há cerca de 15 anos na cidade, é propagandeada como uma conquista do atual prefeito, Luciano Ducci (PSB).
No ano passado, a presidente Dilma Rousseff esteve na cidade para anunciar o repasse de R$ 1 bilhão para a obra, o que viabilizou sua construção. Até agora, porém, o edital de licitação para o início das obras não foi publicado.
Fruet defende o adiamento para "definir qual o melhor projeto, trajeto e custo financeiro". "Não é uma vontade pessoal. Tem uma questão técnica, econômica, financeira. Isso é muito sério", disse, em entrevista à RPC TV, na última segunda-feira (29)
O pedetista critica que apenas uma audiência pública tenha sido feita, e diz que quer debater o projeto com entidades de classe e com a população.
De acordo com o Ministério do Planejamento, apesar de haver uma aprovação prévia ao projeto atual, é possível que o prefeito eleito faça alterações até dezembro de 2013, prazo final para o início do repasse dos recursos federais.
"[O adiamento] é para ter clareza do que se está assumindo para os próximos 30 anos", diz o economista Fabio Scatolin, coordenador da equipe de transição de Fruet. "É uma discussão técnica; não tem nada com o atual prefeito fazer ou não fazer [a obra]."
O pedido para que o edital não seja lançado será feito à prefeitura na semana que vem.
O secretário municipal de Planejamento, Carlos Homero Giacomini, diz que a nova gestão tem "todo o direito de analisar o projeto", embora ressalte que isso vá atrasar a obra em um ano. "É um outro governo", afirma. "Mas a nova equipe vai ter que enfrentar a discussão toda outra vez."
O Crea (Conselho Regional de Engenharia) diz ser favorável à rediscussão do edital de licitação, para esclarecer alguns parâmetros da obra que "não estão muito claros", mas não a revisão do projeto.
"A gente vê isso com certa preocupação, porque pode retardar ainda mais o início da obra", diz o engenheiro Joel Krüger, presidente do Crea.
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