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Para ambientar Barbosa na política, cúpula do PSB marca reunião com ex-ministro

Ele deverá se reunir com principais nomes do partido nesta quinta

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O ex-ministro do STF Joaquim Barbosa
O ex-ministro do STF Joaquim Barbosa - Keiny Andrade - 10.abr.2017/Folhapress
São Paulo

Com o objetivo de traçar os próximos passos para uma possível candidatura à Presidência da República, a cúpula do PSB se reúne com o ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa nesta quinta-feira (19), em Brasília.

Será uma recepção com o objetivo de apresentar Barbosa ao ambiente político, já que o ex-ministro se filiou ao partido no último dia seis, após meses de negociação.

No encontro, também devem ser discutidas diretrizes econômicas e sociais que Barbosa defenderia em uma campanha, que deve misturar uma agenda liberal com questões sociais.

 

Nesta terça (17), o governador paulista Márcio França chegou a cogitar que a candidatura de Barbosa se una à do ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB). 

França, que era vice do tucano, diz que até agora só esteve com Barbosa um único dia e “ficou muito bem impressionado”, mas “neste instante, o governador Alckmin é o mais preparado para ser presidente da República”. 

São esperados no encontro os governadores que fazem parte da legenda –além de França, Paulo Câmara (Pernambuco), Ricardo Coutinho (Paraíba) e Rodrigo Rollemberg (Distrito Federal)– e os líderes do partido na Câmara e Senado, Júlio Delgado (MG) e Lídice da Mata (BA). 

Também devem estar no evento alguns dos articuladores da candidatura de Barbosa, como o ex-deputado Beto Albuquerque (RS), o presidente da legenda, Carlos Siqueira, e o ex-governador do Espírito Santo Renato Casagrande.

Esses políticos devem compor a linha de frente da coordenação nacional da candidatura de Barbosa.

Em pesquisa de intenção de votos do Datafolha, publicada no fim de semana, o ex-ministro oscila de 9% a 10% e aparece entre os quatro primeiros colocados.

Barbosa nunca disputou uma eleição, mas ganhou notoriedade pela forma como conduziu o julgamento do mensalão no STF, em 2012.

Ele foi visto na época como algoz do PT ao determinar a prisão de 12 réus condenados, entre eles o ex-presidente do partido José Genoino e o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu.

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