Descrição de chapéu Eleições 2018

Luiz Marinho defende legado de Lula em seu programa de governo

Candidato petista ao governo de SP fala em resgatar programas e projetos do ex-presidente

São Paulo

O ex-prefeito Luiz Marinho (PT) registrou na tarde desta quarta (15) sua candidatura ao governo de São Paulo no TSE (Tribunal Superior Eleitoral). Marinho declarou um patrimônio de R$ 64.520, o menor até agora segundo o site do tribunal.

O candidato mais rico na disputa pelo governo estadual é o ex-prefeito da capital João Doria (PSDB), com R$ 189,8 milhões —valor que representa 84,4% de todos os bens declarados pelos candidatos ao governo.

No site do TSE Edson Dorta (PCO) e Major Costa e Silva (DC) aparecem como sem patrimônio. 

No programa de Marinho apresentado nesta quarta há várias referências ao ex-presidente Lula. O plano de governo petista, por exemplo, “reafirma no Estado de São Paulo o compromisso do Plano de governo Lula de vencer o desafio de refundar e aprofundar a democracia no Brasil, na contramão do avanço do conservadorismo no cenário internacional, do autoritarismo na América Latina, do neoliberalismo e da intolerância no Brasil”.

Marinho também promete aprofundar os programas das gestões Lula-Dilma, como o Ciências Sem Fronteiras e a política de cotas.

No campo dos direitos humanos, afirma que seguirá os passos dos governos Lula e Dilma na criação de representações específicas, como a 1ª Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres.

Como objetivo central de um eventual governo seu, o ex-prefeito de São Bernardo do Campo defende a criação de emprego e a recuperação do poder de compra do salário mínimo. 

Na educação, o candidato se propõem, entre outros pontos,  a trazer de volta ao sistema de ensino 298 mil jovens excluídos da escola e dobrar o piso salarial dos professores da rede pública nos primeiros quatro anos de gestão, alcançando R$ 4.466,00.


Na questão da violência, afirma que os governos tucanos, há 24 anos no poder no estado, criaram um quadro de insegurança e ineficiência. Como remédio, sem apresentar detalhes, fala em reestruturar a Polícia Civil e modernizar os equipamentos, aumentar o efetivo policial nas ruas e rever todo o sistema prisional, reorientando e adotando uma política de gestão de vagas.
 

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