Descrição de chapéu Eleições 2018

Eleitores de Bolsonaro são os que mais usam as redes sociais

Capitão reformado lidera as pesquisas de intenção de voto para presidente

São Paulo

Os eleitores com intenção de voto no presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), líder nas pesquisas, também são aqueles que mais usam as redes sociais, diz pesquisa Datafolha desta terça (2). 

Neste grupo, são 81% os que participam de alguma rede social, contra 72% dos que declaram voto em Ciro Gomes (PDT) e 59% daqueles que pretendem votar em Fernando Haddad (PT), que estão em terceiro e segundo lugar nas pesquisas, respectivamente.

A página de Bolsonaro no Facebook é aquela que tem mais seguidores, com 6,9 milhões. Haddad não tem 10% desse total, com 670 mil seguidores. Marina tem 2,3 milhões de seguidores; Ciro, 590 mil; e Alckmin, pouco mais de um milhão.

Com a popularidade nas redes, Bolsonaro conseguiu se manter na liderança nas pesquisas de intenção de voto apesar do seu exíguo tempo no horário eleitoral gratuito da TV, de oito segundos. O capitão da reserva tem 32% das intenções, segundo o Datafolha.

Entre os eleitores de Bolsonaro também são mais altas as taxas de leitura de notícias sobre política e eleições no WhatsApp (57%) e no Facebook (61%), as duas redes mais populares segundo o estudo. Esse índices entre os eleitores de Haddad são respectivamente de 38% e 40%. Já entre aqueles que pretendem votar em Ciro, ficam em 46% e 50%.

Os eleitores de Bolsonaro também mantém mais o hábito de assistir a vídeos sobre política na internet (63% disseram que sim). O índice cai para 43% entre os que pretendem votar em Haddad, a 52%, nos que vão com Ciro, e a 35%, quando Alckmin entra na questão.

Se considerada a totalidade de eleitores, a maioria (68%) possui conta em alguma rede social. Entre os que tem de 16 a 24 anos, esse número vai a 93%; entre os mais instruídos, com superior completo, a 94%; e entre os mais ricos, com renda superior a dez salários mínimos, a 92%.

Os eleitores evangélicos interagem mais do que os católicos (70% contra 61%), mas os seguidores do Candomblé e de outras religiões de origem africanas são ainda mais conectados (com 96%).

O levantamento foi feito nesta terça (2), a partir de 3.240 entrevistas presenciais, em 225 municípios de todas as regiões. A margem de erro máxima é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos.

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