Empresário gaúcho manda fazer estátua de Moro em tamanho real

A peça foi feita em estrutura de metal e concreto e tem 1,75 metro de altura

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Curitiba e São Paulo

Um empresário de Campo Bom, no interior do Rio Grande do Sul, encomendou e pagou do próprio bolso uma estátua em tamanho real do ex-juiz e futuro ministro da Justiça Sergio Moro.

A peça, feita em estrutura de metal e concreto, tem 1,75 metro de altura e foi inaugurada no início deste mês na cidade, que tem 60 mil habitantes. 

Segundo o empresário Sirângelo Mello, a encomenda foi resultado de uma promessa feita em uma brincadeira entre amigos: caso o ex-presidente Lula fosse preso, ele bancaria a confecção de uma estátua do então juiz.

“Cumpri a promessa com muito prazer”, declarou Mello, em entrevista ao jornal A Gazeta.

Estátua do juiz Sérgio Moro confeccionada em concreto, que foi encomendada pelo empresário de Campo Bom, Sirângelo Mello.
Estátua do juiz Sérgio Moro confeccionada em concreto, que foi encomendada pelo empresário de Campo Bom, Sirângelo Mello. - Esculturas Parque Pedras do Silêncio

Moro foi o primeiro a condenar o petista no caso do tríplex do Guarujá, por corrupção e lavagem de dinheiro. O ex-mandatário foi preso em abril, após a confirmação da sentença em segunda instância.

Para o empresário de Campo Bom, Moro “mudou a história não só do Brasil, mas da América do Sul”. “[O ex-juiz] mostrou que é possível mudarmos a história para começarmos novos caminhos”, disse, também ao jornal A Gazeta.

“Se Lula não tivesse sido preso, o Brasil não elegeria Bolsonaro, que, tenho certeza, mudará o nosso Brasil.” 

A peça foi confeccionada pelo escultor Cristóvão Hullen, do Esculturas Parque Pedras do Silêncio, de Nova Petrópolis (RS). Levou 45 dias para que ela ficasse pronta.

Em uma placa ao lado da estátua, há um verso de autoria do gaúcho Jadir Oliveira: “Sergio Moro, um juiz, uma legenda, uma coragem na entrega, e justiça que era cega parece perder a venda. Um juiz, uma legenda, disposta a cortar no couro prenúncio de mau agouro ao poder da corrupção. Se a justiça tem visão, hoje se chama Sergio Moro”.

O valor pago pela obra não foi divulgado.

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