Descrição de chapéu Governo Bolsonaro

Governo decide não renovar contrato de assessoria internacional do Planalto

Segundo Santos Cruz, que anunciou uma revisão geral, ainda será estudada a necessidade de se fazer uma nova licitação para o tema

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Brasília

O ministro da Secretaria de Governo, Carlos dos Santos Cruz, anunciou nesta terça-feira (22) que não renovará o atual contrato de assessoria de comunicação na área internacional do Palácio do Planalto.

O prazo de renovação do contrato com a agência de comunicação corporativa CDN, que cuida da relação do governo brasileiro com a imprensa estrangeira, se encerra neste mês.

O ministro da Secretaria de Governo de Bolsonaro, general Santos Cruz, durante entrevista em seu gabinete, no Palácio do Planalto
O ministro da Secretaria de Governo de Bolsonaro, general Santos Cruz, durante entrevista em seu gabinete, no Palácio do Planalto - Pedro Ladeira - 10.jan.2019/Folhapress

Com validade total de cinco anos, ele poderia ser renovado pela última vez neste ano. O governo federal ainda não definiu se fará uma nova licitação.

"O contrato não foi renovado e vai ser estudada a necessidade de uma nova licitação", disse o ministro à Folha.

O valor global do negócio era de R$ 30 milhões por ano. Como o contrato dependia de serviços  específicos a serem demandados pelo Planalto, o valor real repassado dependia de empenho orçamentário baseado nesses produtos.

Segundo a empresa de comunicação, a média anual de repasse nos últimos quatro anos foi de R$ 10 milhões. No período, a empresa assessorou, por exemplo, o governo brasileiro na Olimpíada do Rio de Janeiro.

Além de relacionamento com a imprensa estrangeira, o contrato previa o monitoramento de veículos internacionais, a produção de material para a Esplanada dos Ministérios e o treinamento de porta-vozes.

Procurada pela reportagem, a CDN disse que a não renovação do negócio não é atípica, já que houve uma troca de governo e a validade do contrato está perto do fim.

Em entrevista recente à Folha, Santos Cruz afirmou que faria uma revisão em todos os contratos de serviços de comunicação da Presidência da República.

Atualmente, a Secom (Secretaria Especial de Comunicação Social), subordinada ao general, dispõe de quatro grandes contratos, renováveis anualmente, que envolvem áreas como assessoria de imprensa e mídias digitais.

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