A deputada federal Tia Eron (PRB-BA) é a nova secretária de Políticas Públicas para Mulheres do governo de Jair Bolsonaro (PSL).
Ela foi anunciada pela ministra Damares Alves (Mulher, Família e Direitos Humanos) em sua posse, nesta quarta-feira (2).
Tia Eron deu o voto de Minerva na decisão do Conselho de Ética que pediu a cassação do ex-presidente da Câmara e ex-deputado Eduardo Cunha (MDB-RJ) em 2016.
Membro da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça) à época, ela deu o voto que selou a aprovação do relatório que pedia a perda de mandato de Cunha, hoje preso. O texto foi aprovado por 11 votos a 9.
Depois de protagonizar o episódio, Eron assumiu a secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza de Salvador, sob a gestão de ACM Neto.
Ela, que é parte da bancada evangélica da Casa, disputou as eleições de 2018, mas não conseguiu ser reeleita.
Em 2014, foi a segunda deputada federal mais votada em Salvador, onde foi vereadora por quatro mandatos consecutivos, sempre com votações expressivas.
Com o sucesso nas urnas, chegou a ser cotada para ocupar a vaga de vice do prefeito ACM Neto na campanha de 2016.
A deputada entrou na política em 2000 com o apoio da Universal, tornando-se a primeira mulher negra vereadora em Salvador.
Antes, ganhou notoriedade na igreja, onde atuou como professora da Escola Bíblica Infantil.
Ensinava para as crianças enquanto os pais frequentavam os cultos, e por isso ganhou o apelido de Tia Eron.
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