Bolsonaro recebe mensagem do papa Francisco em missa de sétimo dia de sua mãe

Cerimônia ocorreu na Catedral Militar Rainha da Paz e teve a presença de sete ministros

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Brasília

O presidente Jair Bolsonaro (PL) participou nesta quinta-feira (27) de missa do sétimo dia da sua mãe, dona Olinda, em Brasília. A cerimônia foi pequena, na Catedral Militar Rainha da Paz, com a presença de sete ministros e leitura de uma mensagem do papa Francisco ao presidente.

"Com pesar, acabo de receber a notícia da morte de sua venerada mãe, que deixou belo testemunho cristão tanto no desempenho da sua missão familiar como na solícita colaboração prestada à vida eclesial", disse o papa.

"Apresento à vossa excelência e inteira família enlutada minhas sentidas condolências, invocando sobre todos o conforto do Altíssimo, enquanto imploro a Cristo Redentor para alma da sua serva Olinda a paz e a felicidade prometidas aos seus fiéis discípulos", finalizou.

Descendo uma escala, Bolsonaro ao lado de Michelle. A frente deles, dois homens gbracos de terno. Atrás, bispos e outros homens de terno. Ninguém usa máscara
O presidente Jair Bolsonaro, acompanhado da primeira dama, Michelle, deixa a Catedral Rainha da Paz após participar de Missa de 7º dia em memória de sua mãe, que morreu na semana passada em SP - Pedro Ladeira/Folhapress

A mensagem foi lida pelo Monsenhor Joseph Antony Puthenpurayil, representante do núncio apostólico.

Apesar de sua proximidade com os evangélicos, Bolsonaro é católico. Ele fez a primeira leitura da missa, um trecho de Coríntios.

Acompanharam a cerimônia os ministros generais Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral), Braga Netto (Defesa) e Augusto Heleno (GSI). Também estiveram presentes Fábio Faria (Comunicações), Ciro Nogueira (Casa Civil), Flávia Arruda (Secretaria de Governo) e Paulo Guedes (Economia).

Celebrada pelo arcebispo militar dom Fernando Guimarães, a missa foi acompanhada por cerca de 50 pessoas, a maioria assessores mais próximos e militares.

O chefe do Executivo estava acompanhado da primeira-dama, Michelle, e de Heleno na primeira fileira da catedral. Atrás dele, o chefe de gabinete Célio Faria Jr. e o secretário Nabhan Garcia.

O vereador Carlos Bolsonaro permaneceu a algumas fileiras atrás do pai. Foi o único dos cinco filhos de Bolsonaro presente na cerimônia.

A mãe do presidente morreu na sexta-feira (21), aos 94 anos, em Registro, no interior de São Paulo, onde estava internada desde segunda-feira (17).

O mandatário estava em viagem oficial ao Suriname e antecipou a volta para participar do enterro em registro.

"Que Deus a acolha em sua infinita bondade", escreveu Bolsonaro ao anunciar o falecimento de Dona Olinda, em suas redes sociais.

A causa da morte não foi anunciada pela família. Segundo o presidente disse a apoiadores nesta quarta-feira (26), ela tinha Alzheimer e sequer sabia que ele havia se tornado presidente.

Na noite desta quinta, durante sua tradicional live semanal, Bolsonaro lamentou novamente a morte da mãe e também a do escritor Olavo de Carvalho, guru e ideólogo do bolsonarismo.

"O passamento da minha mãe, dona Olinda, com 94 anos, e também o passamento do professor Olavo de Carvalho. Um grande pensador, um homem que realmente ajudou a abrir a mente de muita gente no Brasil, sobre o que é o socialismo, o que é comunismo o que é o livre mercado", declarou o presidente.

Olavo morreu na noite de segunda (24), aos 74 anos, na região de Richmond, na Virgínia (EUA), onde estava hospitalizado.

O presidente decretou luto oficial de um dia pela morte do escritor.

Bolsonaro publicou uma homenagem nas redes sociais no dia da morte de Olavo. "Nos deixa hoje um dos maiores pensadores da história do nosso país, o filósofo e professor Olavo Luiz Pimentel de Carvalho. Olavo foi um gigante na luta pela liberdade e um farol para milhões de brasileiros", escreveu.

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