O TCU (Tribunal de Contas da União) não verificou irregularidades no processo de conferência de votos para os cargos de senador, governador e presidente no primeiro turno destas eleições.
Ao todo, 15 auditores do corpo técnico da corte checaram os dados coletados em 560 boletins de urnas eletrônicas selecionadas aleatoriamente no domingo (2). O trabalho começou às 17h do dia da votação e acabou na manhã de segunda-feira (3).
A amostra, que segundo o TCU tem grau estatístico de confiabilidade de 99%, foi comparada aos resultados divulgados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral).
O presidente em exercício do tribunal, ministro Bruno Dantas, disse que a auditoria não registrou nenhuma inconsistência de dados, ao iniciar a sessão plenária desta quarta (5).
Este relatório, que foi enviado ao TSE, não ficará público por ora. Ele será anexado ao processo de auditoria que o TCU abriu sobre o tema.
Um grupo de 54 auditores do TCU (dois em cada unidade da federação) também acompanhou o sorteio, no sábado, e o teste, no domingo, das urnas nas quais foram aplicados os testes de integridade. Eles também não verificaram irregularidades.
A prova, feita no dia da eleição, tem por objetivo checar se as urnas registram os votos corretamente. Para isso é feita uma simulação da votação.
Além disso, eles estiveram na emissão da zerésima (extrato emitido antes da eleição comprovando que a urna está zerada) e constataram normalidade no processo.
"Diante disso, além de parabenizar toda a equipe responsável pelo empenho na condução dos trabalhos, registro o sucesso desta ação de fiscalização realizada por esta corte, que evidenciou, uma vez mais, a transparência do sistema eleitoral brasileiro", disse Dantas.
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