Descrição de chapéu transição de governo

Zema, Jerônimo, Elmano e Fátima tomam posse em governos estaduais

Veja quem já assumiu o cargo; cerimônias acontecem neste domingo (1º)

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São Paulo

Governadores eleitos tomaram posse em seus estados neste domingo (1º).

Montagem com os novos governadores Tarcísio de Freitas (Republicanos), de São Paulo, Jerônimo Rodrigues (PT), da Bahia, e Romeu Zema (Novo), de Minas Gerais - Zanone Fraissat / Folhapress, Governo da Bahia / Divulgação e Alexandre Rezende/Folhapress

Veja quem já assumiu o cargo:

MINAS GERAIS

Em Minas, Romeu Zema (Novo), em pronunciamento à imprensa, agradeceu aos dez partidos que o apoiaram na campanha.

"Essa união demonstra que eu cheguei aqui, para esse segundo governo, numa situação muito diferente do primeiro. Se eu citasse os partidos que me apoiaram quatro anos atrás, eu citaria apenas o Partido Novo", afirmou.

Reeleito em primeiro turno em Minas Gerais com 56% dos votos, ele terá como desafio em seu segundo mandato avançar na adesão ao regime de recuperação fiscal, medida defendida por ele para lidar com uma dívida de R$ 155 bilhões, e destravar obras de infraestrutura, como a construção de um rodoanel na região metropolitana, a ampliação do metrô e a conclusão de seis hospitais regionais.

BAHIA

Na Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT) tomou posse como governador na Assembleia Legislativa, em Salvador. "Darei o meu melhor em favor da Bahia. Hoje é o dia de celebrar a esperança no Brasil", afirmou Jerônimo ao chegar à solenidade, que começou às 8h17.

Com o desafio de liderar a Bahia naquele que será o quinto mandato consecutivo do PT no comando do estado, Jerônimo assume o governo lastreado pela força de seu grupo político e tendo como prioridade zero reduzir a fome e a insegurança alimentar no estado.

O petista, que derrotou nas urnas em outubro o ex-prefeito de Salvador ACM Neto (União Brasil), aponta para um governo de continuidade em relação ao antecessor Rui Costa (PT). Mas tem buscado imprimir uma marca própria na relação com os aliados, com estilo considerado afável e aberto ao diálogo.

CEARÁ

Elmano Freitas (PT) também tomou posse como governador do Ceará. Em discurso rápido, se emocionou ao lembrar da juventude.

"Trago comigo, desde muito jovem, na zona rural de Baturité, minha terra, um sentimento que me move e me dá forças para lutar contra as injustiças e contra a desigualdade", disse.

RIO GRANDE DO NORTE

Reeleita em 2022, a governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), também foi empossada.

"Fico muito feliz em tomar posse como governadora no mesmo dia em que Lula será empossado presidente. Isso nos dá confiança de fazer um governo muito melhor que o primeiro", afirmou.

SÃO PAULO

Em São Paulo, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) tomou posse em cerimônia pela manhã na Alesp (Assembleia Legislativa de São Paulo).

Aos 47 anos, o novo governador fez o juramento, assim como o seu vice, Felício Ramuth (PSD). Depois disso, o presidente da Alesp, Carlão Pignatari (PSDB), declarou Tarcísio empossado. Durante a cerimônia, foi feito um minuto de silêncio em homenagem a Edson Arantes do Nascimento, o Pelé.

O primeiro citado no agradecimento de Tarcísio foi o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

"Na política, inicio meus agradecimentos, como não poderia deixar de ser, pelo presidente Jair Bolsonaro, que me lançou este desafio, que enxergou o que ninguém havia enxergado naquele momento. Quanta ousadia", disse, enaltecendo o que considera como formação técnica do antigo governo federal.

RIO DE JANEIRO

No Rio de Janeiro, o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), tomou posse prometendo diálogo e um "futuro de esperança" para o estado.

Aliado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) na eleição, Castro não fez menções ao cenário político nacional. Ele tem construído pontes com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) desde a vitória do petista.

"Ouvindo o Legislativo e Judiciário, dialogando com a sociedade, entramos em 2023 com a esperança de que será possível fazer muito mais do que fizemos em dois anos. Porque nos momentos turbulentos, quando não parecia haver luz no fim do túnel, todos se uniram para salvar o Rio de Janeiro", disse ele.

Colaborou UOL

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