Defesa de Mauro Cid pede liberdade provisória após intenção de delação

Pedido de soltura é analisado por Moraes, que também recebeu proposta de acordo do militar

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São Paulo | UOL

A defesa de Mauro Cid, ex-ajudante de ordens do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), pediu a liberdade provisória dele ao ministro Alexandre de Moraes, do STF (Supremo Tribunal Federal).

A informação foi divulgada pela jornalista Camila Bomfim, da GloboNews, e confirmada pelo UOL.

Moraes recebeu em seu gabinete uma proposta de delação premiada feita pelo tenente-coronel, em audiência na quarta-feira (6) com a presença do próprio Cid e de seu advogado, Cezar Bittencourt.

O acordo, para ter validade, ainda precisa ser aceito e homologado por Moraes. Segundo pessoas próximas às investigações, para isso ser feito, resta saber o que Cid vai apresentar de novo em relação às investigações e quais provas poderia oferecer.

Mauro Cid na CPI do 8 de janeiro da Câmara Distrital - Pedro Ladeira - 24.ago.2023/Folhapress

De acordo com o blog da jornalista Andréia Sadi no G1, a Polícia Federalaceitou fechar o acordo de delação. O tenente-coronel prestou depoimentos ao órgão nos últimos 20 dias. A proposta também deverá ser avaliada pela PGR (Procuradoria-Geral da República).

A proposta de delação ocorre depois de um vaivém do advogado de Cid sobre a disposição do militar de envolver Bolsonaro no escândalo das joias.

Menos de um mês após assumir a defesa do militar, Bittencourt acumulou recuos em versões e chegou a afirmar que a possibilidade de Cid fazer uma delação era "zero".

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