Leitores da Folha podem receber notícias por meio do Canais no WhatsApp, ferramenta lançada pela Meta em setembro no Brasil e que permite o envio unidirecional de mensagens.
Além de um canal principal, que é abastecido diariamente com as notícias mais importantes da semana, a Folha também disponibiliza canais para o público interessado no noticiário de Economia, Política e Entretenimento. Além deles, você também pode participar do canal do Guia Folha, com dicas para aproveitar a vida cultural, gastronômica e noturna de São Paulo.
Para participar, basta acessar a aba Canais no WhatsApp e digitar os termos "Folha", "Folha Política", "Folha Mercado" ou "f5" no campo de pesquisa. Você também pode entrar nos canais clicando nos links abaixo:
Nos canais, os criadores podem distribuir links, textos, imagens e vídeos, além de criar enquetes para um número ilimitado de participantes. O recurso concorre com ferramenta similar do Telegram.
As publicações não aparecem no feed de conversas, mas sim em uma nova aba, a de "Atualizações", que abrange também os status publicados por outros usuários. Diferentemente da plataforma russa, entretanto, participantes não podem comentar as publicações, apenas reagir a elas com emojis.
Segundo a Meta o objetivo da ferramenta é oferecer o serviço de broadcast com maior privacidade do mercado. Por isso, o número de telefone e a foto de perfil do criador do canal não são divulgados, assim como os dados dos participantes não são acessíveis ao moderador. Usuários também não conseguem ver quais canais são seguidos por outras pessoas.
O WhatsApp também afirma que não há intromissão da plataforma sobre quais canais serão apresentados aos usuários. "Não haverá nenhuma recomendação, nenhum algoritmo dizendo 'se você curtiu esse canal, pode gostar desse'", explica Guilherme Horn, head de mercados estratégicos.
Por outro lado, três listas informam aos usuários quais são os canais mais ativos, os mais recentes e aqueles com maior número de usuários.
O histórico dos canais é armazenado somente por 30 dias. Os administradores ainda têm a opção de bloquear screenshots (capturas de tela) e encaminhamentos no canal. Eles também podem decidir quem pode seguir ou não o canal, e se querem que o canal seja descoberto na busca.
De acordo com a plataforma, a troca de mensagens privadas entre amigos, familiares e comunidades continua sendo a principal função do WhatsApp. A Meta diz ainda que as listas de transmissão e a comunidades recém-criadas pela rede também não serão extintas, mas a criação dos canais é um passo na esteira de um pedido que os usuários têm feito há anos e que teve resultados positivos nos países onde a empresa já testou a ferramenta.
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