Descrição de chapéu Governo Lula Eleições 2024

Lula usa evento oficial para falar de eleição e alertar contra voto em 'imbecil'

Presidente elogiou Eduardo Paes, aliado candidato à reeleição, que chamou antecessor Crivella de 'governante mesquinho'

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Rio de Janeiro

O presidente Lula voltou nesta sexta-feira (23) a usar um evento oficial no Rio de Janeiro para falar de eleição, elogiar o prefeito aliado Eduardo Paes (PSD) e sugerir aos eleitores que não votem em "um imbecil".

As indiretas tinham como alvo tanto o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) como o deputado federal Marcelo Crivella (Republicanos), antecessor de Paes.

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), e o presidente Lula (PT) - Eduardo Anizelli/Folhapress

Lula participou da inauguração do Terminal Intermodal Gentileza e da operação do BRT Transbrasil, obras iniciadas no segundo mandato de Paes (2012-2016), mas não concluídas na gestão Crivella (2017-2020).

"Espero que vocês saibam fazer essa diferença entre quem trabalha, quem faz as coisas e quem fala muita bobagem, muita asneira. Vocês sabem o momento de mentira que vive esse país. Tem gente que levanta de manhã e começa a mentir no celular. Almoça mentindo, vai no banheiro mentindo, vai dormir mentindo e passa a noite mentindo achando que a sociedade brasileira é um bando de imbecil que acredita em todas as asneiras que ele fala", disse Lula.

Ele acrescentou: "Precisamos ter em conta de aprender uma lição. Vai ter eleição outra vez esse ano. E a gente não pode votar num imbecil que fala mais bobagem, não votar num imbecil que mais agride os outros."

Antes, Eduardo Paes classificou o antecessor como "um governante mesquinho" por não ter concluído as obras iniciadas em seu governo.

As críticas de Paes destoam da sinalização de pacificação com Crivella em razão do apoio do Republicanos à sua reeleição.

Mais tarde, em outro evento no Rio, Lula voltou a citar a gestão Bolsonaro. "Quem é que pensava que a gente ia voltar depois do homem que destruiu esse país por quatro anos, que gastou quase R$ 60 bilhões de dólares para não sair do poder"

Colaborou Camila Zarur

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