Um grupo de ativistas promoveu nesta segunda-feira (1º) um ato em memória ao golpe de 1964 chamado de "Cordão da Mentira". Durante caminhada por ruas de São Paulo, criticaram a imprensa e entoaram gritos de "sem anistia", em referência aos ataques de 8 de janeiro de 2023 e às investigações contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
A passeata partiu do Centro Universitário Maria Antônia, na Consolação, palco de disputas durante a ditadura militar e de mobilização dos alunos da USP (Universidade de São Paulo) que ali estudavam.
Os manifestantes pararam em frente à sede da Folha, na região central da capital paulista, reiteraram críticas à mídia e seguiram até o Memorial da Resistência, onde ficava à época a sede do Dops (Departamento de Ordem Política e Social) do estado.
Os participantes do ato também carregavam bandeiras de outros temas, como a da Palestina, em referência à Guerra Israel-Hamas, e de movimentos de esquerda, como do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) e do MTST (Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto).
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