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Dilma critica modelo de pedágios de SP e defende mudança radical
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LUIZA BANDEIRA
ENVIADA ESPECIAL A FLORIANÓPOLIS
A candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, criticou hoje o sistema de pedágios das rodovias de São Paulo, Estado governado até abril por seu principal adversário, José Serra (PSDB).
"Defendo modelo radicalmente diferente do paulista", afirmou. No modelo federal, diz, ganha a concessão aquele que cobrar o menor valor de pedágio. No modelo de concessão paulista, segundo ela, vence a licitação quem paga mais.
"E quem paga mais não vai ficar com o prejuízo. É, de certa forma, uma cobrança de imposto disfarçada de pedágio."
A afirmação foi feita durante entrevista da candidata ao programa "Painel RBS", em Santa Catarina, nesta manhã.
No último dia 28, Serra defendeu a política de concessões realizada pelo governo de São Paulo, com a cobrança de pedágios. Segundo ele, a política paulista elevou a qualidade das estradas e poupou 11 mil vidas desde 1999.
PESQUISAS
Questionada sobre como pretende reverter a vantagem do candidato tucano na região Sul, que vem sendo apontada por pesquisas de intenção de voto, respondeu que pretende mostrar seus projetos e que há uma diferença entre quem faz e quem fala. "Nós temos um patrimônio. O meu patrimônio é o governo do presidente Lula."
Dilma voltou a acusar a oposição de usar a estratégia do medo por não ter propostas ao responder uma pergunta de por um telespectador sobre a relação do PT com as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
"O PT nunca teve ligações com as Farc, muito menos a minha campanha. Lamento que usem de expedientes tão desqualificados para tentar criar um clima que não vão conseguir. Não conseguiram em 2002, quando a gente ainda não tinha o que mostrar, só tinha esperança no coração. E agora, quando a gente tem realizações, acho muito difícil."
ESTALEIRO
A candidata se disse ainda favorável à construção do estaleiro em Biguaçu (região metropolitana de Florianópolis), que deve ser usado para a construção de navios voltados para a extração de petróleo.
O projeto é da OSX, empresa de Eike Batista, e enfrenta problemas com licenciamento ambiental, pois ficaria próxima a reservas ecológicas e a uma comunidade indígena. O Instituto Chico Mendes, do governo federal, já emitiu parecer contrário ao projeto.
"Acho que sempre é possível combinar respeito ao meio ambiente e desenvolvimento. Aqui em Santa Catarina é isso que a gente tem que buscar. Preservar diversidade e ao mesmo tempo fazer estaleiro."
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