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18/08/2010 - 10h49

Relator da PEC da Polícia Penal defende ocupação de manifestantes na Câmara

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NANCY DUTRA
DE BRASÍLIA

Relator da PEC da Polícia Penal em uma comissão especial da Câmara, o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP) parabenizou os manifestantes pela ocupação da Câmara e os incentivou a permanecer na Casa.

"Parabéns a vocês. A mobilização precisa continuar nos Estados", afirmou. A fala do parlamentar foi seguida por gritos de "ha, ha ha, as cadeias vão parar".

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Lula Marques/Folhapress
Agentes penitenciários no salão verde da Câmara após invadirem o local e trocarem socos com seguranças
Agentes penitenciários no salão verde da Câmara após invadirem o local e trocarem socos com seguranças

Os agentes penitenciários que invadiram a Câmara na noite de ontem continuam a ocupação do salão verde da Casa. Eles passaram a noite no local como forma de protesto para pedir a aprovação da proposta da emenda à Constituição que cria a Polícia Penal.

O grupo de cerca de 250 manifestantes estendeu faixas por todo o salão, cujos acessos foram restritos pela Polícia Legislativa, que vigia a ocupação. Por volta das 10h30, alguns guardas penitenciários ainda dormiam no chão.

Uma sessão de votação está convocada para esta tarde, às 14h. Três medidas provisórias trancam a pauta, impedindo a votação da PEC da Polícia Penal. Uma das alternativas estudadas pelos líderes partidários é convocar uma nova sessão, extraordinária, para discutir o projeto.

Para entrar em vigor, a proposta precisa ser aprovada em duas votações na Câmara e no Senado.

CONFRONTO

Os agentes penitenciários conseguiram entrar no prédio principal da Câmara após entrarem em confronto com seguranças da Polícia Legislativa na noite de ontem. Eles trocaram socos e xingamentos. Dois agentes da Casa ficaram feridos e tiveram de ser atendidos pelo serviço médico.

Há pelo menos dois meses os guardas penitenciários reivindicam a discussão da PEC da Polícia Penal. Pela proposta, a nova polícia será responsável pela segurança dos presídios e assumirá parte das atribuições da Polícia Civil e Militar, como a escolta de presos e as operações para recapturar fugitivos.

 

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