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Novo presidente do TCU quer apertar prevenção e evitar 'leite derramado'
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DE SÃO PAULO
O novo presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), Benjamin Zymler, 54, vai ampliar o que chama de "máquina de fiscalização", criando dois órgãos para vistoriar obras públicas e contratos de concessões, informa reportagem de Dimmi Amora, publicada nesta segunda-feira pela Folha (íntegra disponível para assinantes do jornal e do UOL).
"Já existem três e vou fazer mais um, além de fazer concurso para mais auditores. O controle de obras virou uma marca do TCU e do Congresso. Não podemos descontinuar, tem de ser aperfeiçoado. Hoje essas secretarias estão sobrecarregadas. Fiscalizamos R$ 35 bilhões."
O objetivo, segundo ele, é evitar que o dinheiro público seja gasto indevidamente e as perdas sejam irrecuperáveis. Copa e Olimpíada também estão na mira do tribunal.
"O Pan foi realmente o primeiro grande evento desse tipo e não tivemos a oportunidade de fazer um controle preventivo como queremos na Copa. Esse controle repressivo não é tão eficiente quanto o preventivo. Quando você busca punir ou recuperar o dinheiro, não é o ideal. Queremos evitar na Copa o leite derramado."
Para Zymler, o aumento na fiscalização não deve gerar atrito com a presidente eleita, Dilma Rousseff, a quem espera auxiliar no governo --parceria tem sido sua palavra favorita desde que foi eleito.
"Ela sabe da importância do tribunal", diz ele, que já esteve com Dilma duas vezes após a vitória da petista. Uma delas foi em sua posse como presidente do TCU.
Leia a reportagem completa na Folha desta segunda-feira, que já está nas bancas.
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