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Igreja identifica mulher salva por milagre atribuído a Irmã Dulce
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GRACILIANO ROCHA
DE SALVADOR
O milagre atribuído a Irmã Dulce (1914-1992), segundo a Igreja, foi a sobrevivência de uma parturiente desenganada pelos médicos, após religiosos e fieis orarem para que a religiosa baiana intercedesse pela vida da paciente.
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Os detalhes do milagre, reconhecido no ano passado pelo Vaticano, foram divulgados no final da manhã desta sexta-feira, em Salvador. Ela será será beatificada em cerimônia no dia 22, na capital da Bahia.
Segundo os registros usados no processo de beatificação, a mulher foi identificada como a sergipana Cláudia Cristiane dos Santos, que deu à luz ao segundo filho em 11 de janeiro de 2001.
O parto ocorreu no Hospital Maternidade São José (Itabaiana-SE) --dirigido por freiras da mesma congregação de Irmã Dulce-- que não tinha UTI (Unidade de Terapia Intensiva).
Logo após o parto, dizem dois relatórios de médicos que participaram do procedimento, Cláudia apresentou um quadro gravíssimo de hemorragia.
Nos relatórios, os médicos afirmam que as possibilidades de tratamento se esgotaram ao longo das 28 horas em que a paciente foi submetida a três cirurgias.
Cláudia, contudo, sobreviveu.
Pela versão apresentada e que sustentou a beatificação pelo Vaticano, a mudança no quadro ocorreu porque o padre José Almi de Menezes rogou a Irmã Dulce, de quem era devoto, o salvamento da paciente.
Ele pediu que uma imagem da religiosa fosse levada à maternidade.
Durante as orações, a hemorragia parou --o que, na associação feita pelos religiosos, se constituiu o milagre reconhecido pelo Vaticano.
"Outros milagres aconteceram, mas não foram relatados", disse o padre nesta quinta-feira, em Salvador.
Ligado à organização assistencial Obras Sociais Irmã Dulce, o médico Sandro Barral, que acompanhou o processo de investigação do suposto milagre pelo Vaticano, afirmou que o caso foi analisado por dez médicos brasileiros e seis italianos.
Segundo Barral, nenhum deles encontrou uma explicação científica para a sobrevivência e a recuperação tão rápida da paciente sergipana.
Divulgação | ||
Religiosos atribuem a Irmã Dulce o estancamento da hemorragia de uma mulher em trabalho de parto em Sergipe |
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