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Justiça revoga mais seis mandados de prisão em Campinas
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MARÍLIA ROCHA
DE CAMPINAS
O TJ (Tribunal de Justiça) de São Paulo revogou na noite desta terça-feira (14) os mandados de prisão preventiva contra o vice-prefeito de Campinas (93 km de São Paulo), Demétrio Vilagra (PT), e contra outros cinco ex-secretários e ex-diretores da prefeitura local.
O ex-secretário de Segurança Pública, Carlos Henrique Pinto, e o ex-diretor financeiro da Sanasa (empresa mista de tratamento de água e esgoto da cidade) Marcelo de Figueiredo --os únicos que já haviam sido presos-- devem ser soltos ainda hoje.
A decisão foi tomada pelo desembargador Poças Leitão, que já havia revogado anteontem o mandado de prisão contra a primeira-dama e ex-chefe de gabinete, Rosely Nassim Santos.
As prisões haviam sido decretadas na última quinta-feira por um juiz de primeira instância a pedido do Ministério Público, que acusa os sete de participarem de um suposto esquema de fraudes e desvios de verbas em contratos da prefeitura.
Ao todo, a denúncia envolve 22 pessoas, entre políticos, agentes públicos e empresários. A primeira-dama chefiava a cobrança de propina por parte da organização, segundo o Ministério Público.
Os advogados dela e dos demais acusados negam a existência do esquema e dizem que as investigações tem motivações política e pretendem atingir o prefeito, Hélio de Oliveira Santos, o dr. Hélio. Ele não é citado no relatório de investigação.
O Tribunal de Justiça ainda não divulgou o que motivou a revogação dos seis mandados de prisão ontem. No caso da primeira-dama, o desembargador argumentou que ela estava protegida por habeas corpus preventivo que tornava inválido o pedido de prisão.
O advogado do vice-prefeito, Ralph Tórtima Stettinger, disse que já esperava a decisão e que "não havia argumentação suficiente" para a prisão preventiva. Segundo ele, o vice-prefeito deve retornar aos trabalhos ainda nesta semana.
Em maio, Vilagra já havia sido preso temporariamente por 22 horas por suspeita de participação no esquema. Conforme as investigações, ele recebeu parte das propinas pagas por empresários em troca de contratos públicos. O vice-prefeito nega o recebimento de propina.
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