WhatsApp vale mais do que paguei, diz Zuckerberg
"Acho que vale mais." Foi assim que Mark Zuckerberg respondeu ao ser questionado hoje (24) sobre o valor desembolsado na compra do WhatsApp –um negócio de US$ 16 bilhões para os acionistas, mais US$ 3 bilhões em ações no futuro.
O fundador do Facebook disse que parece mesmo difícil sustentar essa afirmação neste momento, porque o serviço de mensagens tem faturamento relativamente baixo. Cobra US$ 1 anual de seus usuários, uma base que agora chega a 465 milhões de pessoas.
Feira de telefonia em Barcelona
"Posso estar errado, mas espero que não esteja", brincou ele, que foi entrevistado pelo jornalista David Kirkpatrick no palco central do Mobile World Congress, principal feira de telecomunicações do mundo, realizada anualmente em Barcelona.
Os US$ 16 bilhões são um valor alto até para os padrões do Facebook. No ano passado, a rede social lucrou US$ 1,5 bilhão. A principal aquisição que havia feito até então, do Instagram, foi fechada na casa de US$ 1 bilhão.
Por causa disso, ele indicou que não deve sair de novo ao mercado tão cedo. "Quando você gasta US$ 16 bilhões, fica satisfeito por um bom tempo."
Zuckerberg disse que a compra permitirá ao WhatsApp focar apenas em aumentar seu número de usuários, sem mudar seu modelo. "Há poucos serviços no mundo que podem atingir um bilhão de pessoas."
Afirmou ainda que o Facebook não fará uso dos dados dos usuários do WhatsApp, umas das grandes diferenças do modelo de negócio de uma empresa e outra. "Vai continuar autônomo. Seria estúpido mudar isso", afirmou ele. "Eles nem armazenam as mensagens de cada usuário."
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