A Folha de S.Paulo alcançou na noite desta segunda-feira (6) 2 milhões de seguidores no Instagram, tornando-se o primeiro jornal diário brasileiro atingir a marca.
A previsão para alcançar esse número, em condições normais, seria no mês de julho. Na esteira da cobertura do coronavírus, no entanto, 137 mil novas pessoas passaram a seguir o jornal na ferramenta em março, quantia recorde para 30 dias. Como comparação, o jornal havia levado três meses (de dezembro a fevereiro) para ganhar 138 mil seguidores.
O jornalismo tem crescimento com a cobertura da pandemia, e esse mesmo fenômeno se reflete nas redes sociais. Assim como a Folha, outros veículos têm apresentado crescimento e engajamento recordes.
O Datafolha mostrou que a maioria da população vê os meios de comunicação da imprensa profissional como a fonte de informação mais confiável no meio da pandemia de coronavírus.
Mesmo fenômeno registrou o Chartbeat, ferramenta especializada em audiência de notícias. “Os jornais estão conseguindo engajar os leitores como nunca antes foi visto; jogaram por água abaixo todos os dados que conhecíamos.”
Em março, a versão digital da Folha recebeu 69,8 milhões de visitantes únicos, recorde histórico de audiência. O número supera o registrado em outubro de 2018, mês das últimas eleições, quando houve 64 milhões de usuários únicos.
Em outras redes sociais, os números também estão acima da média. No perfil da Folha no Twitter, por exemplo, as postagens do jornal somaram 383 milhões de visualizações em março, contra uma média mensal de 234 milhões em 2019.
No Twitter, a Folha tem 7,2 milhões de seguidores e também lidera no segmento de jornais. No Facebook, onde a Folha deixou de publicar em 2018, a página acumula ainda hoje 5,5 milhões de seguidores.
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