A companhia aérea Air France afirmou na última sexta-feira (28) que não oferecerá mais atendimento ao cliente por mensagem direta no Twitter, tornando-se a mais recente empresa de alto perfil a abandonar pelo menos parte de sua presença na plataforma.

Mudança nos termos de condições da plataforma foi o motivo da decisão, informou a empresa parisiense em uma publicação na própria rede social: "Como o Twitter mudou suas condições, nosso atendimento por mensagem direta nesta rede está indisponível. Nossas equipes de atendimento continuam disponíveis em nossos outros canais. Agradecemos a sua compreensão."

Segundo o site Paddle Your Own Kanoo (PYOK), a Air France está longe de ser a única a cortar alguns laços com o Twitter de Elon Musk nos últimos tempos, já que a Autoridade de Transporte Metropolitano (MTA) de Nova York disse, no início da mesma semana, que não postaria mais alertas de serviço e informações no site. Esta decisão da MTA teria surgido das novas cobranças do Twitter para postar atualizações automáticas na rede social.

Organizações como o MTA costumavam se conectar ao Twitter e postar atualizações automatizadas por meio de uma interface de programação de aplicativo, mas a empresa começou recentemente a cobrar por esse serviço. Alguns relatos sugerem que o site queria que o MTA desembolsasse US$ 50.000 por mês para publicar seus alertas de serviço automatizados.

No final do ano passado, a United Airlines juntou-se a uma lista cada vez maior de grandes corporações que retiraram a publicidade no Twitter após a aquisição de Musk. A United se recusou a fornecer um motivo para suspender "temporariamente" a publicidade no Twitter.

Musk supostamente quer que grandes marcas e empresas paguem US$ 1.000 por mês por uma marca de verificação ‘ouro’ que substituiu o sistema de marca de seleção azul. Atualmente, a Air France não possui nenhuma marca de verificação, o que pode indicar que a companhia aérea não está pagando o Twitter para ser verificada.