Descrição de chapéu férias

Quatro roteiros para explorar Barcelona em 48 horas

O que fazer na capital catalã, das escolhas clássicas às descobertas mais inesperadas

Barcelona

Caso seu destino seja Barcelona, é possível degustar o essencial em 48 horas, de lugares obrigatórios a destinos menos óbvios que traduzem o espírito do lugar.

A quem tem condições, recomenda-se trocar o transporte público pelo tênis; é importante ver e ouvir a cidade.

O Templo Expiatório da Sagrada Família é visita obrigatória. Começou a ser erguido no século 19 e passa por reformas até a próxima década, baseadas nos projetos do próprio Gaudí.

Para quem já viu a igreja, mas há mais de dez anos, é bonito observar a evolução: há belíssimos vitrais e o acesso interno está mais fácil.

Compre ingresso antes, pela internet (R$ 63 a R$ 122), e programe a visita para a manhã.

Ao sair, conheça o bairro de Gràcia, distante 20 minutos a pé pela rua de Provença.

Outro “rolê” imprescindível é por La Rambla, o epicentro turístico com uma profusão de bares e comércios, artistas de rua e camelôs.

Caminhe e observe marcos locais, como o mosaico de Joan Miró e o Museu Eròtic.

Para comer, escolha La Boqueria, o mais famoso dos muitos mercados de rua da cidade. Um universo de cores e cheiros emana das iguarias: frutos do mar, queijos, embutidos.

O destino final pode ser Barceloneta. É o bairro “jovem”, alçado ao noticiário recente graças a divergências entre os residentes e os muitos estrangeiros.

Sugestão campeã: alugar uma bicicleta e pedalar pela orla rumo às praias de Nova Icaria e Bogatell.

No caminho, passa-se pela Vila Olímpica, região revitalizada por arquitetos para os Jogos de 1992.

Para jantar, prove uma “bomba”, salgado típico de batata e carne, no La Bombeta (rua de la Maquinista, 3).

Do bairro gótico à Ciutadella

Fachada do restaurante Els Quatre Gats, em Barcelona, na Espanha
Restaurante Els Quatre Gats, em Barcelona, na Espanha - Divulgação

A partir da praça de Catalunha rumo às Ramblas, à esquerda de quem desce, as ruas se estreitam e a luz do sol se esgueira: chegou o bairro gótico.

Ali estão a Catedral de Barcelona, construída entre os séculos 13 e 15, e do Museu de História de Barcelona (Muhba), onde se estuda a cidade desde a ocupação por Roma até os dias atuais.

Também na região está o bar Els Quatre Gats (rua de Montsió, 3), onde Picasso realizou as primeiras exposições.

De lá, migre para o Born, bairro que faz divisa com Barceloneta. Tradição e modernidade se unem: restos de muralhas romanas versus cafés hipsters e galerias de arte de rua.

O leitor saberá fazer suas descobertas, mas pode tomar por destinos o Mercado de Born e o Parque de la Ciutadella.

Aberto em 2013, o Centro Cultural do Mercat del Born ocupa espaço que foi de um mercado municipal. Nas reformas para fazer dele uma biblioteca, descobriu-se um sítio arqueológico. A entrada custa R$ 15.

Coroe seu dia no restaurante El Xampanyet (rua de Montcada, 22). O lugar é minúsculo e come-se de pé. Em uma cidade notória pelo comer e beber, não se vê nada igual.

Para terminar, descanse no parque de la Ciutadella.

O jornalista viajou a convite da R11 Travel e da Royal Caribbean

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