Por que a censura a livros bate recorde nos EUA? TV Folha explica

Isabella Faria recebe o editor de Livros, Walter Porto

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São Paulo

As proibições a livros explodiram nos Estados Unidos e cresceram mais de 40% no ano passado, segundo um estudo da associação de bibliotecas do país, que identificou 2.571 títulos contestados nas prateleiras de diversos estados em 2022 após sofrerem pressão de grupos organizados.

Segundo a BBC, os pedidos de retirada de livros de escolas e bibliotecas públicas em 2022 atingiram o maior número que se tem registro.

Para explicar os motivos que levam ao banimento de livros nos EUA, a apresentadora Isabella Faria conversou com o editor Walter Porto, nesta segunda (5).

O presidente Joe Biden acusa seus adversários apontando a dedicação deles ao banimento de livros —e é verdade que a tônica geral dos episódios é causada por grupos conservadores, próximos ao trumpismo, que costumam eleger como alvo livros que abordem diversidade sexual ou racial.

Têm sido cerceados tanto livros recentes como o quadrinho biográfico "Gênero Queer", de Maia Kobabe, campeão na lista da censura, quanto clássicos como "O Olho Mais Azul", de Toni Morrison, e "O Sol É para Todos", de Harper Lee, passando por Art Spiegelman e Margaret Atwood. Rupi Kaur também alardeou nas redes sociais que seu "Outros Jeitos de Usar a Boca" estava entre os títulos mais vetados.

Transmitido ao vivo direto da Redação da Folha, no centro de São Paulo, o programa Como é que é?, da TV Folha, vai ao ar de segunda a sexta-feira, pelos canais do jornal no YouTube, no Facebook e na Twitch.

Depois da transmissão, a íntegra das conversas segue disponível no canal da TV Folha no YouTube e também em versão áudio nos principais agregadores de podcasts.

Além do novo programa diário, a TV Folha publica no YouTube entrevistas, reportagens e minidocs sobre diferentes temas do noticiário.

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