Em ambientes de escassez e pobreza, pessoas são vistas como mais escuras
Um estudo do Departamento de Psicologia da Universidade de Nova York, publicado no periódico "Pnas", indica que pessoas mestiças são vistas como "mais negras" quando associadas à pobreza e à escassez.
Os pesquisadores expuseram imagens faciais a 70 americanos, que deviam defini-las como brancas ou negras.
Foram percebidos como mais escuros os rostos apresentados precedidos de palavras que remetiam à falta de recursos, como "escassez".
Quando acompanhadas de palavras neutras, como "macio", as mesmas imagens tendiam a ser consideradas mais brancas pelos observadores.
Esse resultado indica que as percepções fisionômicas de raça mudam de acordo com a situação econômica. Segundo os pesquisadores, isso complementa dados já conhecidos, de que a escassez econômica aumenta a discriminação racial.
Para os cientistas, a pesquisa pode colaborar com o desenvolvimento de políticas de redução da desigualdade econômica entre etnias.
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