Médico formado pela Escola Paulista de Medicina/Unifesp, faz parte do corpo clínico do Hospital Santa Catarina, onde foi diretor-clínico.
Escreve aos sábados.
A vacina contra o HPV é confiável
A vacina contra o HPV é segura, esclarecem em comunicado conjunto as sociedades brasileiras de pediatria, de infectologia e de imunizações, a Sociedade Latino-americana de Infectologia e a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia.
A aplicação da vacina, dos 11 aos 13 anos, oferece proteção contra o câncer do colo do útero na idade adulta.
Por isso, é importante a continuidade da campanha de vacinação contra o HPV. Em março, a cobertura vacinal foi de 90%, com mais de 4 milhões de doses aplicadas; é necessária a aplicação da segunda dose da vacina.
Até o momento, enfatiza o comunicado, não se observou associação causal entre a vacina e algum efeito grave.
Para os pediatras e infectologistas pediátricos, as ocorrências relacionadas à aplicação preventiva do HPV são iguais aos casos analisados em outras vacinas.
Podem surgir reações no local da injeção, como dor, inchaço e vermelhidão; e também febre e dor de cabeça.
Raramente acontecem desmaios. Essa sensação de fraqueza e vertigem também pode surgir em adolescentes quando recebem injeção intramuscular de remédios.
Em todo o mundo, já foram aplicadas mais de 180 milhões de doses da vacina do HPV, com excelente perfil de segurança, segundo o comunicado das sociedades médicas especializadas.
Nos EUA, mais de 67 milhões de doses foram aplicadas em adolescentes, com 0,03% de eventos adversos.
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