Médico formado pela Escola Paulista de Medicina/Unifesp, faz parte do corpo clínico do Hospital Santa Catarina, onde foi diretor-clínico.
Escreve aos sábados.
Um gás para bebês e idosos
A inalação de óxido nítrico (NO) para o tratamento da hipertensão pulmonar começou na década de 1990, por causa de sua ação vasodilatadora seletiva nas áreas de oxigenação dos pulmões.
A hipertensão pulmonar provoca aumento da pressão nas artérias pulmonares e surge na doença cardíaca do recém-nascido, nos adultos com doenças pulmonares crônicas e nos idosos portadores de insuficiência cardíaca congestiva.
O custo do gás, entretanto, é muito alto. Nos Estados Unidos, cinco dias de tratamento para um bebê custam, em média, US$ 14 mil.
Em países em desenvolvimento, a alternativa ao elevado custo foi a introdução do sildenafil. Como este Plantão Médico publicou em 2003, "um bebê tomou Viagra e não foi por engano".
A iniciativa de Parapurath K. Rajiv na cidade de Kochi, na Índia, foi confirmada por estudos publicados em seguida em revistas médicas especializadas.
Binglan Yu, Warren M. Zapoll e colaboradores da Universidade Harvard e do Massachusetts General Hospital de Boston, EUA, sugerem na revista "Science Translational Medicine" deste mês a produção do óxido nítrico a um custo mais acessível.
Descrevem um aparelho portátil que, ao produzir descargas elétricas pulsadas, como as trovoadas na atmosfera, obtém o gás isento de impurezas a partir do ar em níveis terapêuticos para ser usado de forma ambulatorial ou ao lado do leito.
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