Médico formado pela Escola Paulista de Medicina/Unifesp, faz parte do corpo clínico do Hospital Santa Catarina, onde foi diretor-clínico.
Escreve aos sábados.
Uma ajuda ao doente terminal
A nova área médica dedicada a cuidados paliativos vem melhorando a qualidade de vida de doentes graves ao lhes proporcionar alívio dos sintomas dolorosos e apoio psicológico na angustiante situação.
Nos últimos anos, essa especialidade vem se expandindo e sua atuação já consta no atual Código de Ética Médica.
O artigo 41 do código determina ser vedado ao médico abreviar a vida do paciente. Mas, nos casos de doença incurável e terminal, "o médico deve oferecer todos os cuidados paliativos disponíveis, sem empreender ações diagnósticas ou terapêuticas inúteis".
No Brasil, segundo a professora Marysia M. R. De Carlo, da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, os serviços especializados em cuidados paliativos surgiram na década de 80.
O Rio Grande do Sul foi pioneiro nessa atividade, em 1983, ao instalar o atendimento no Hospital das Clínicas da UFRS.
Em 1986, a Santa Casa de São Paulo criou o Serviço de Dor e Cuidados Paliativos e em 1989 Florianópolis e Rio de Janeiro já dispunham de serviços de atenção especializada a doentes incuráveis e terminais.
Atualmente, os cuidados paliativos estão disponíveis na maioria dos principais hospitais brasileiros.
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