É planejadora financeira pessoal, diretora do Planejar e autora do livro 'Finanças Pessoais: o que Fazer com Meu Dinheiro'. Escreve às segundas.
Pense em ter um robô para fazer seus investimentos
Alessandro Shinoda - 8.ago.2011/Folhapress | ||
Operadores do pregão na BM&FBovespa, em São Paulo |
Você já deve ter ouvido falar sobre uma regra básica e lógica na hora de investir: comprar quando os preços caem e vender quando os preços sobem. Mas, na hora H, fazemos tudo ao contrário! Vendemos quando os preços caem com receio de perder ainda mais dinheiro. E compramos depois que os preços subiram, acreditando que a onda de elevação dos preços vai prosseguir.
Mesmo os que pretendem fazer a coisa certa, comprar barato e vender caro, têm muitas perguntas sem resposta: comprar o quê? Quando? os preços vão cair mais ou estamos no fundo do poço? Já subiram o suficiente ou podem subir ainda mais? O que fazer com a carteira já existente quando os preços sobem ou caem muito?
As dúvidas e a falta de conhecimento paralisam alguns investidores, e os vieses comportamentais explicam uma série de decisões equivocadas. Como resolver essa equação? Como tomar decisões racionais de investimento? Só mesmo com a frieza e a disciplina de um robô... bendita tecnologia!
Diferentes dos humanos, os robôs não são movidos por emoções que atrapalham a estratégia de investimento. E são programados para fazer o que deve ser feito para atingir determinado objetivo. A diversificação da carteira é feita e mantida em perfeita harmonia com a política de investimento traçada.
O robô da Vérios é um exemplo interessante. Após identificar o objetivo e o perfil de risco do investidor, o dinheiro é aplicado em uma carteira inteligente com até cinco classes de ativos: juros pós-fixado, juros prefixado, inflação, ações Brasil e ações EUA. Para isso, utiliza dois mercados: títulos públicos do Tesouro Direto para juros e inflação e cestas de ações, conhecidas como ETF, para ações.
O percentual de cada uma das classes é calculada para otimizar a rentabilidade no longo prazo, para cada nível de risco.
A aplicação mínima inicial é R$ 12 mil para investir em três classes de ativos: juros pós, pré e inflação; e de R$ 50 mil para investir nas cinco classes de ativos. O rebalanceamento é automático nas novas aplicações ou resgate.
Embora a carteira seja planejada para longo prazo, você pode resgatar quando quiser ou precisar do dinheiro que será creditado em até cinco dias úteis.
A segurança é alta se avaliados dois fatores: a carteira não corre risco de crédito do setor privado, pois investe somente em títulos públicos; os ativos da carteira são comprados e custodiados na BM&FBovespa em nome e CPF do cliente, por meio da conta na corretora parceira da Vérios.
Você está curioso e quer saber quanto custa? Custo fixo e único de 0,95% ao ano que inclui tudo: serviço de gestão da carteira, taxa de custódia, corretagens de aplicações em Bolsa e Tesouro Direto. Nenhum custo adicional, nada escondido, e baixo se comparado à taxa de administração cobrada por fundos multimercado, por exemplo.
A tributação? Como as aplicações são feitas em nome de cada investidor, cada ativo é tributado individualmente, de acordo com regras e alíquotas próprias. Os rendimentos dos títulos públicos pagam Imposto de Renda entre 22,5% e 15%, conforme o prazo, sendo recolhido pela fonte pagadora. Sobre o ganho de capital em ETFs, quando houver, IR de 15%, independentemente do prazo, como em qualquer aplicação em renda variável.
A má notícia é que compete ao investidor recolher o imposto via Darf para posterior ajuste na declaração anual do Imposto de Renda. A boa notícia é que a Vérios calcula o imposto e gera o Darf para você.
Por fim, falta falar da rentabilidade esperada. Sabe aquela história de que é preciso distribuir os ovos em várias cestas? No mundo dos investimentos, ela tem embasamento científico: a Teoria Moderna do
Portfólio. Essa é a estratégia de investimento da Vérios, uma carteira diversificada de ativos que visa obter o melhor retorno possível para um dado nível de risco.
O retorno esperado no cenário atual é entre 14% e 17% ao ano, conforme o nível de risco da carteira. Importante saber que o resultado é sujeito a incertezas.
Quanto mais longo o tempo de permanência, mais as carteiras se aproximam das projeções e da média esperada.
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