Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
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Rondônia terá PPP de R$ 2,7 bi para hospital
O Estado de Rondônia vai buscar na iniciativa privada recursos para equipar e gerenciar um novo hospital com atendimentos de urgência e emergência na capital.
A empresa vencedora terá de investir R$ 2,7 bilhões, em 15 anos, na aquisição de equipamentos e no custeio de toda a gestão da unidade.
A construção do prédio, orçada em R$ 50 milhões, será de responsabilidade do governo do Estado.
Editoria de Arte/Folhapress |
"O parceiro irá acompanhar a construção e instalar equipamentos necessários para o funcionamento da unidade", afirma Williames Pimentel, secretário de Saúde de Rondônia.
"O pagamento será feito após a comprovação do investimento e o cumprimento de metas e resultados estipulados pelo governo."
Entre as obrigações da empresa está a contratação e a folha de pagamento de profissionais, a compra de insumos, além de limpeza e manutenção do prédio.
Cerca de R$ 67 milhões serão destinados à aquisição de equipamentos.
Para a gestão e a manutenção dos serviços do hospital, o parceiro terá de gastar R$ 15 milhões por mês, segundo estimativa do governo.
A unidade ficará localizada em um complexo hospitalar do governo de Rondônia, localizado em Porto Velho.
"Hoje, o Estado não tem nenhum pronto-socorro", afirma Pimentel.
Essa será a primeira parceria público-privada (PPP) realizada em Rondônia.
A contratação ocorrerá no modelo de concessão administrativa pelo período de 15 anos. O edital será lançado nos próximos 30 dias.
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Sanduíche rápido
Com uma expansão média de 30% ao ano no número de lojas, o mercado brasileiro é o segundo que mais cresce para a rede de lanchonetes Subway.
O país perde apenas para os EUA, que tem 25 mil unidades e abre cerca de 900 novos pontos por ano.
O avanço da companhia no Brasil é explicado pelo volume de vendas das lojas. Enquanto uma unidade americana comercializa 1.300 sanduíches por semana, as brasileiras vendem 1.900. Na Europa, são 1.100.
"O Brasil tem promoções [que alavancam os resultados], como o baratíssimo [lanche que custa em média R$ 6,25] e o sanduíche do dia. Assim, vendemos para todas as classes", diz o diretor da rede para América Latina e Caribe, Brian Marino.
Guilherme Pupo/Folhapress | ||
Roberta Damasceno, diretora da rede no país |
Outros países também adotam estratégias semelhantes. A diferença é que, no mercado nacional, há uma classe média crescente, acrescenta a diretora no Brasil, Roberta Damasceno.
"A rede era conhecida nas classes A e B. Há quatro anos, estamos trabalhando preços mais baixos, o que tem favorecido nossa aceitação nas classes C e D."
1.500 são as unidades no Brasil hoje
8.000 deverão ser as lojas no país em dez anos
4ª é a posição do país no ranking dos que mais têm lojas da rede, atrás de EUA, Canadá e Reino Unido
3ª deverá ser a colocação no fim deste ano
41 mil são as unidades nos 106 países em que a marca está
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Foco britânico
A economia se manteve como a principal preocupação dos britânicos em maio, de acordo com pesquisa feita pela consultoria Ipsos Mori.
Entre os entrevistados para o levantamento, 36% citaram a questão econômica como a mais importante do momento. O tema tem liderado as pesquisas desde setembro de 2008, segundo a empresa.
Em segundo lugar, com apenas dois pontos a menos, ficou a imigração (34%), seguida pelo desemprego, com 32% das referências, e pela saúde, com 27%.
Editoria de Arte/Folhapress | ||
Essas quatro preocupações foram as mais citadas pelos consultados na Grã-Bretanha por 17 meses consecutivos.
Embora a economia tenha se mantido em primeiro lugar, o otimismo com o tema tem crescido, ainda de acordo com a consultoria.
Mais da metade dos britânicos (53%) acha que a condição econômica geral do país deverá melhorar no próximo ano. Para apenas um quinto (18%), a situação tende a piorar.
Foram ouvidos cerca de mil britânicos para o estudo.
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Fora do vermelho
A confiança do consumidor do Reino Unido saiu da zona negativa, em maio, pela primeira vez em cerca de nove anos, segundo pesquisa da consultoria GfK.
O índice evoluiu três pontos no mês passado em relação a abril e passou de -3 para 0. A escala vai de -100 a 100 e, quanto mais alto o número, melhor o humor.
Editoria de Arte/Folhapress |
O indicador não ficava fora do patamar negativo desde abril de 2005.
Ao longo dos últimos 14 meses, desde abril de 2013, a evolução foi de 27 pontos. É o maior ganho desde junho de 1977, quando, em um período de sete meses, houve crescimento de 34 pontos.
O resultado do mês passado é reflexo do avanço de todos os subindicadores que compõem o índice.
A maior alta foi na avaliação que os consumidores fizeram da economia nos últimos 12 meses, que cresceu oito pontos em maio –passou de -13 em abril para -5.
Também houve aumento nas expectativas econômicas para os próximos 12 meses, na avaliação das finanças pessoais e no poder de compra dos consumidores.
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Refresco A sorveteria Stuppendo acaba de entrar no mercado de franquias. Sua primeira filial será inaugurada neste mês. O plano de expansão inclui 70 lojas em cinco anos.
Mudança... O executivo Norberto Maraschin Filho será o novo vice-presidente de mobilidade da Positivo Informática, fabricante brasileira de computadores, tablets, smartphones e celulares.
...no comando Na empresa desde 2009, o engenheiro aeronáutico coordenou a entrada do grupo nos mercados da Argentina e do Uruguai.
Outono... As vendas do segmento de cama, mesa e banho registraram crescimento de 3,5% em maio, na comparação com abril.
...aquecido Os dados são de pesquisa do Sindicato do Comércio Atacadista de Tecidos do Estado de São Paulo, que aponta o frio como responsável pela alta nos negócios.
Cerveja... A Ambev pretende reduzir em 15% a emissão de CO2 em sua cadeia logística até 2017. A meta vale para os 20 países onde atua.
...sustentável A empresa já lançou um caminhão movido 100% a gás natural e um programa de frota compartilhada com outras empresas para otimizar as viagens.
Alves/Reprodução | ||
com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS e ISADORA SPADONI
Livraria da Folha
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