Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
Escreve diariamente,
exceto aos sábados.
Grupo terá condomínio empresarial de R$ 400 mi
A DVR, que atua com empreendimentos para locação, terá um condomínio de empresas em Porto Feliz (a 118 km de São Paulo).
O complexo ocupará uma área de 440 mil metros quadrados às margens da rodovia Castelo Branco e receberá um aporte de aproximadamente R$ 400 milhões.
A ocupação vai ser mista, pois a locação será feita para empresas de logística e também para fábricas.
Por causa do perfil da região que abrigará o projeto (a metropolitana de Sorocaba), a predominância deverá ser da área industrial, segundo Stefano Martinussi, sócio e diretor de operações do grupo.
Editoria de Arte/Folhapress |
"O espaço terá 235 mil metros quadrados [de galpões]. A implantação será progressiva, de acordo com a demanda." O dinheiro para as obras sairá de caixa próprio, de acordo com o executivo.
A alta taxa de vacância no segmento de galpões em algumas regiões de São Paulo não deverá ser um empecilho, segundo Martinussi.
"O mercado passa por altos e baixos e vai se ajustar. Quando isso ocorrer, quem tiver espaços em estoque sairá na frente", afirma.
A DVR tem mais quatro condomínios no Estado de São Paulo, com um total de 265 mil metros quadrados.
Dois deles, em Caçapava e Embu das Artes, entregues entre o fim de 2012 e o início de 2013, registram taxas de ocupação de 40% e 80%, respectivamente. Os outros estão integralmente locados.
Parceira em empreendimentos anteriores, a WTorre Engenharia deverá assumir a construção do projeto de Porto Feliz. Procurada, a empresa confirmou a negociação.
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Parceria farmacêutica
A farmacêutica Merck acaba de nomear o executivo Lawrence Ganti para assumir a presidência da companhia na América Latina e comandar a expansão do setor de medicamentos biológicos na região.
A empresa, que anunciou neste ano um acordo para transferir tecnologia para a brasileira Bionovis por meio de um programa do governo federal, agora está em conversas com companhias nacionais para efetivar parcerias no segmento privado.
Ernesto Rodrigues/Folhapress | ||
Lawrence Ganti, novo presidente da Merck na América Latina |
A ideia é participar da internacionalização de empresas brasileiras. O executivo, porém, não revela os nomes das potenciais parceiras. A Bionovis, companhia com a qual já se associou, reúne os laboratórios Aché, EMS, Hypermarcas e União Química.
"Não se trata apenas de uma parceria para distribuição. Envolveria toda a estratégia de negócios, aproveitando a nossa rede na América Latina", afirma.
Ganti, que também chefiou a farmacêutica na Índia, compara a burocracia nos dois países.
"No Brasil, o governo é mais rápido na definição dos termos do projeto. Mas a gestão do processo acaba sendo mais lenta que na Índia, cujo governo demora mais na tomada de decisão. Uma vez decidido como será o trabalho, porém, eles são bem rápidos para executar."
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Vibrações positivas
A confiança do consumidor do Reino Unido atingiu 1 em junho, primeiro patamar positivo desde março de 2005, segundo indicador da consultoria GfK.
Editoria de Arte/Folhapress |
Em maio deste ano, o indicador e chegou a 0. Em junho do ano anterior, a expectativa marcava -21.
A escala vai de -100 a 100 –quanto mais alto o valor, maior a confiança.
A última vez que o índice se estabilizou positivo por mais de um mês foi em 2002.
O cenário poderá ocorrer novamente, pois devido à proximidade com o período eleitoral, a alta na confiança será uma meta do governo, diz o relatório da consultoria.
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Bolão colombiano: Jaime Ardila, presidente da GM na América do Sul
Jaime Ardila, presidente da GM na América do Sul, aposta que o jogo desta sexta (4) entre Brasil e Colômbia será 3 a 2.
Editoria de Arte/Folhapress |
O colombiano, no entanto, não revela o nome da seleção que acredita que sairá vencedora.
"Estou com o coração dividido. Para a maioria dos colombianos, o segundo time sempre foi o Brasil, mas, pela primeira vez, temos uma equipe respeitada, que está jogando bonito."
Sobre a queda da comercialização do setor automotivo, Ardila diz que a prorrogação da redução do IPI [até dezembro] deve colaborar.
"O governo tentou o que pode, mas a queda que tivemos nas vendas até hoje -de 7%, 8%- vai continuar até o fim deste ano, não vejo uma recuperação."
com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS, ISADORA SPADONI e JOANA CUNHA
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