Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
Escreve diariamente,
exceto aos sábados.
Taxa de vacância de imóvel comercial de luxo em São Paulo alcança 20,5%
São Paulo foi a cidade da América Latina que mais ganhou salas comerciais de alto padrão vazias entre julho de 2013 e junho deste ano.
A área das lajes corporativas de luxo não ocupadas na cidade avançou pouco mais de 160 mil metros quadrados.
Depois da capital paulistana, Santiago, Cidade do Panamá e Rio de Janeiro foram os municípios que viram a vacância crescer de forma mais acelerada, segundo pesquisa da consultoria imobiliária Jones Lang LaSalle.
Com o incremento, a taxa de imóveis desocupados alcançou 20,5% em São Paulo.
"Até 2010, essa taxa estava muito baixa, chegou a 6%. Nesse período, projetos que estavam parados foram tirados do papel, causando uma superoferta", diz Monica Lee, diretora da empresa.
"No Rio [cuja taxa é de 17,1%], ocorreu a mesma coisa. Com a diferença de que foram as empresas de óleo e gás que puxaram a alta. Em São Paulo, não tem um grande segmento concentrador."
O desenvolvimento da região do Porto Maravilha também favoreceu o incremento do número.
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Apesar da expansão acentuada no volume de lajes ociosas no Brasil, a Cidade do Panamá continua com o maior percentual da região: 34%.
Incentivos fiscais, que causaram especulação no mercado imobiliário, e a grande expectativa de crescimento induzido pela ampliação do Canal do Panamá explicam a vacância, segundo a Jones Lang.
A tendência no Brasil é que a taxa continue crescendo nos próximos meses. Em São Paulo, Alphaville (46%) e Vila Olímpia (24%) são hoje as regiões com os piores números. No Rio, é a Barra (27%).
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Mesmo com pibinho
"A percepção das multinacionais no país e das que se interessam em vir não depende de fatores conjunturais, como o PIB de 2014 e 2015", afirma Louis Bazire, presidente do BNP Paribas e da Câmara de Comércio França-Brasil.
"As empresas pensam em ficar no Brasil se acham que há espaço no mercado brasileiro para seus produtos."
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Para o presidente para a América Latina do banco francês, o fraco desempenho da economia não reduziu o interesse estrangeiro pelo país, apesar da queda de consultas de empresas da França desejosas de se instalarem aqui.
No primeiro semestre deste ano, 215 companhias pediram informações sobre o mercado à entidade: 161 francesas interessadas em atuar no país e 48 brasileiras de olho na França. Em 2013, foram 574 solicitações.
"O número de contatos não me é estranho. As grandes empresas já estão no país e, para vir ou investir fora da Europa, a companhia precisa ter um certo porte."
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Operadora de saúde investe R$ 80 milhões em hospital
A Agemed, operadora de planos de saúde de Santa Catarina, vai construir o seu primeiro hospital próprio.
A unidade será erguida em Joinville (175 quilômetros ao norte de Florianópolis), onde fica a matriz da empresa, com um investimento de aproximadamente R$ 80 milhões.
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Hoje, os beneficiários são atendidos em instituições de saúde credenciadas. Do total de clientes, a metade (60 mil) está em Joinville.
Com dois hospitais privados, o município não atende toda a demanda do público que tem plano de saúde, segundo Mário Silva, executivo da empresa. "A nova unidade vai desafogar o acesso a leitos e a serviços de pronto-atendimento."
As obras deverão começar no primeiro trimestre de 2015, com previsão de término cerca de dois anos depois. O hospital terá 200 leitos.
Criada em 1998, a operadora de saúde tem a maior parte dos clientes em Santa Catarina, onde possui unidades em 18 cidades.
A empresa atua também em Cuiabá e fechou recentemente contrato para iniciar atividades em Porto Alegre.
"Avaliamos outras oportunidades. Uma das negociações é para a entrada em Macapá", afirma Silva.
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Embarcação travada
Os custos logísticos e o nível de competição nos mercados internacionais são as maiores barreiras para o crescimento da exportação, segundo estudo da Sage, de softwares de gestão, realizado em 18 países.
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Os itens foram citados por 30% e 25% dos entrevistados, respectivamente.
O Brasil aparece como uma das nações mais otimistas quanto aos negócios e à economia global. O humor em relação à economia do país, no entanto, caiu 3,81 pontos e atingiu 43,75.
O índice varia de 0 a 100 –quanto maior o número, mais alta a confiança. Foram ouvidos 14 mil empresários.
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Para pequenos A Tip Top, empresa de roupas para bebês, pretende abrir 20 lojas novas no próximo ano. A empresa deverá terminar 2014 com 106 unidades em operação e um faturamento de R$ 94 milhões.
Brinquedo on-line O Extra.com.br fechou uma parceria com a Ri Happy para ampliar seu portfólio de produtos para crianças. Os itens da marca infantil ficarão localizada em uma seção no site que reúne diferentes lojas.
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com LUCIANA DYNIEWICZ, LEANDRO MARTINS e ISADORA SPADONI
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