Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
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Após comprar floresta e abrir fábrica, Suzano freia aportes em instalações
Lalo de Almeida/Folhapress | ||
Depois de inaugurar uma fábrica e comprar uma floresta no Maranhão, a Suzano Papel e Celulose deverá parar de investir em instalações, diz Marcelo Bacci, diretor-executivo de finanças.
"Não temos projeto de crescimento orgânico em curso porque não é algo que vai trazer valor para o acionista. A tendência é uma consolidação de mercado na América Latina", afirma.
O setor deve passar por uma expansão de oferta nos próximos anos. Há previsão de início da produção de uma fábrica na Indonésia e outra da Fibria, no Brasil.
O mercado já precificou a entrada de volume de papel e celulose decorrente dessas unidades, e o preço caiu, segundo Bacci.
Esse é um dos motivos pelos quais a Suzano não deve fazer investimentos em capacidade no momento.
O executivo se encontrou com grupos de investidores institucionais na Inglaterra e nos Estados Unidos e foi abordado por interessados em potencial.
Os estrangeiros perguntaram mais pela situação do Brasil do que pela Suzano, que tem a maior parte da receita em dólares.
"O sentimento deles é que agora o país tem uma perspectiva, e que o governo diz para onde quer ir, mas eles querem ver mais ação."
R$ 7,4 bilhões
foi a receita de janeiro a setembro
R$ 2,5 bilhões
foi o resultado bruto no período
R$ 19 bilhões
foram negociados em ações da empresa nos últimos 12 meses na BM&FBovespa
Leia a coluna completa aqui.
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