Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
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exceto aos sábados.
Infraero busca empresas para captar R$ 1 bilhão
Jarbas Oliveira/Folhapress | ||
Terminal do aeroporto Pinto Martins, em Fortaleza, leiloado neste mês pelo governo |
A Infraero projeta aumentar em R$ 1 bilhão a receita arrecadada com a concessão de espaços comerciais em seus aeroportos.
A expectativa é levantar o valor em um prazo máximo de cinco anos. Cerca de R$ 200 milhões deverão ser obtidos até o fim de 2018, diz Antônio Claret de Oliveira, presidente da estatal.
A companhia apresentará 958 pontos disponíveis pelo país em reunião com empresários na quinta-feira (30), no aeroporto de Congonhas.
Em 2016, a arrecadação total com varejo, alimentação e serviços nos terminais foi de R$ 1,145 bilhão.
"A Infraero tem uma série de áreas pelo Brasil que estavam nas mãos da Justiça e ficaram anos sem uso, como no aeroporto Santos Dumont, em Jacarepaguá e em Congonhas", afirma.
"Nós passamos isso a limpo e vamos utilizá-las como exemplo para nos aproximar da iniciativa privada, sem que haja necessidade de abrir mão da empresa, como no caso das concessões."
Dar maior visibilidade a pontos comerciais é uma das principais estratégias para que, até 2019, a companhia não dependa financeiramente da União, diz Oliveira.
As receitas adicionais reforçarão o caixa para aportes —a projeção é que o investimento total em 2017 seja de R$ 1,6 bilhão em melhorias e nas concessões, em que detém 49% de participação.
O valor de R$ 1 bilhão da área comercial será somado à reestruturação da Infraero, que inclui plano de demissões e a criação de quatro empresas, em uma espécie de holding, com previsão de abertura do capital para uma delas.
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Fundos de pensão crescem 10% e batem recorde em 2016
Os fundos de pensão encerraram 2016 com R$ 790 bilhões em ativos, um crescimento de 10% em relação a 2015, segundo a Abrapp, que representa o setor.
A rentabilidade das entidades fechadas de Previdência ficou em 14,56%, um ponto percentual acima da meta.
"O ano, de modo geral, foi positivo. Tivemos o maior crescimento nominal desde 2002, mas há uma grande preocupação com a estagnação do sistema", diz o presidente Luís Ricardo Martins.
"Em um cenário de queda na taxa de juros, será preciso correr mais riscos e apostar em novas opções para garantir liquidez, atualmente em R$ 42,1 bilhões por ano."
A inscrição automática de funcionários nos fundos —em análise no órgão regulador— e novos produtos para pessoas jurídicas são medidas a serem consideradas, afirma.
O deficit —diferença entre patrimônio de entidades no vermelho e seus compromissos atuais e futuros— em 2016 foi de R$ 71,7 bilhões, um valor 6,5% menor que em 2015.
"A expectativa para 2017 é positiva, os planos estão equilibrados, e a meta atuarial deverá ser batida, ainda que sem muita folga."
O lugar do dinheiro - Carteira dos fundos de pensão, por tipo de aplicação, em bilhões de R$
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O que estou lendo
Luiz Donaduzzi, fundador da Prati-Donaduzzi
Presidente do conselho da Prati-Donaduzzi, grande fabricante de genéricos do país, Luiz Donaduzzi leu dois livros de Yuval Noah Harari.
"Primeiro, foi 'Sapiens - Uma breve história da humanidade', e agora estou concluindo 'Homo Deus - Uma breve história do amanhã'", conta. "Eles são a palavra final de quem somos e para onde iremos. Uma obra completa a outra."
Siulvia Costanti/Valor/Folhapress | ||
Luiz Donaduzzi, presidente do conselho do laboratório Prati-Donaduzzi |
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Queda amena
O setor de serviços fechou 1.498 vagas de emprego no Estado de São Paulo em janeiro, segundo a FecomercioSP.
As demissões diminuíram 80% em relação a janeiro de 2016, quando 7.416 postos de trabalho foram extintos.
O início do ano costuma ser bom para as empresas, beneficiadas pela preparação para o semestre letivo, diz Jaime Vasconcellos, da entidade.
A área de educação teve um saldo de 4.415 contratações no mês, mas o aumento foi compensado pela queda de transportes e armazenamento, que encerrou 6.141 posições.
"O transporte é sensível ao desempenho da indústria", afirma Vasconcellos.
Os números indicam uma tendência de recuperação, segundo ele, com dados positivos a partir de fevereiro.
"As perdas têm sido mais amenas desde o fim 2016, e esperamos uma reação consolidada no segundo semestre".
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Hora do Café
Alves/Folhapress | ||
com FELIPE GUTIERREZ, TAÍS HIRATA, IGOR UTSUMI e LUISA LEITE
Livraria da Folha
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