Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
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Consumo de aço sobe 2,3%, mas setor deverá revisar projeções
O consumo aparente (produção interna mais importações) de aço no Brasil aumentou 2,3% nos cinco primeiros meses deste ano, na comparação com o mesmo período de 2016, segundo o Instituto Aço Brasil.
Foram consumidas 7,6 milhões de toneladas até maio.
A melhora é mais um reflexo da base ruim de comparação e menos de uma retomada da economia, diz Marco Polo de Mello Lopes, presidente-executivo da entidade.
"O crescimento ainda é muito marginal. O uso da capacidade [produtiva] está em 63%, sendo que, pelas características dos nossos equipamentos, deveria estar acima de 80%", afirma.
"Provavelmente vamos fazer uma revisão para baixo [das projeções do setor para este ano] daqui a 10 a 15 dias."
A estimativa atual do Aço Brasil é que o consumo aparente cresça 2,9% em 2017, em relação ao ano passado.
A indústria reivindica medidas que tenham efeito a curto prazo, sobretudo nas vendas externas, diz Lopes.
Entre elas, estão mudanças nas regras de conteúdo local e o aumento da alíquota do Reintegra (regime que compensa exportadores).
Siderurgia brasileira - Produção e consumo aparente de aço no Brasil, em milhões de toneladas
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