Maria Cristina Frias, jornalista, edita a coluna Mercado Aberto, sobre macroeconomia, negócios e vida empresarial.
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exceto aos sábados.
Volume de querosene de avião tem primeira alta depois de 30 quedas
Paulo Pinto/ Fotos Públicas | ||
Venda de combustível para aeronaves cresceu pela primeira vez desde 2015 |
A venda de querosene para aviação teve, em julho, a primeira alta desde março de 2015. O volume, em metros cúbicos, foi 1% acima do mesmo mês do ano passado. A informação é da ANP (Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis).
"A quantidade de querosene para avião teve uma queda lenta em 2015 que se acentuou em 2016", diz Ana Mandelli, diretora do Sindicom (sindicato das distribuidoras).
A melhora atual é um sinal de recuperação que deverá ser mais sustentável que o crescimento do ciclo que durou até 2014, diz ela. Isso porque as empresas ajustaram suas malhas e o número de aviões nos seus portfólios.
A Latam Brasil pretende terminar 2017 com 306 aeronaves, contra 329 no ano passado. A Gol tinha 119 no começo de 2016 e 116 nesse ano. Os dados são dos relatórios trimestrais das aéreas.
As quedas de vendas de combustíveis ocorreram em decorrência desse movimento das companhias.
COMBUSTÍVEL PARA VOAR - Variação de vendas para aviões em relação ao ano anterior, em %
As distribuidoras, que haviam feito investimentos para atender um mercado maior, reduziram suas operações.
"A isso se aliou a privatização de aeroportos. As concessionárias que assumiram têm mais capacidade de execução que a Infraero, e isso exigiu aportes das empresas de combustível em adaptações físicas e em infraestrutura."
O cenário agora é outro: não se esperam mais reduções das aéreas e as distribuidoras já sabem como lidar com empresas privadas que gerenciam aeroportos.
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Empresa alega demora da Anvisa e desiste de fábrica no Brasil
A Oxitec, de biotecnologia, acaba de desistir de trazer ao Brasil a produção de ovos de mosquitos geneticamente modificados para combater o Aedes aegypti.
O motivo foi a demora da Anvisa (agência reguladora) para criar um marco regulatório para o setor e a queda dos investimentos públicos, diz Jorge Espanha, diretor-geral da empresa no país.
"O Brasil era o candidato natural a receber a fábrica", afirma o executivo. A sede global da Oxitec decidiu construir a planta, de R$ 30 milhões, na Inglaterra.
A empresa opera no Brasil desde 2014, quando recebeu a autorização do CTNBio (comissão de biossegurança) e instalou uma planta em Piracicaba (SP).
À época, a Anvisa não se pronunciou sobre o tema, mas, em 2016, anunciou que faria uma regulamentação. Desde então, a agência não deu nenhum passo para a criação do marco.
A Anvisa diz que não há novidades sobre o tema.
"Vamos manter nosso plano de ampliar os contratos com cidades que têm orçamento, mas a incerteza e a situação fiscal do governo limita uma atuação maior", afirma Espanha.
R$ 505 MILHÕES
é o valor pela qual a Oxitec foi adquirida, em 2015, pela Intrexon, sua atual controladora
110
são os funcionários no Brasil
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Cobertura de luxo
A Omint, seguradora e operadora de saúde, começará a vender seguros de vida individual ainda neste ano, segundo Cícero Barreto, diretor comercial da empresa.
Assim como já ocorre nos planos de saúde, o público-alvo da empresa serão clientes de alta renda, com coberturas de até R$ 30 milhões.
A comercialização do produto deverá ajudar na expansão da companhia em 2018, afirma o executivo.
"Temos hoje 300 corretoras e consultorias. A expectativa é triplicar esse número no próximo ano, quando passaremos a atuar em outros locais, como no interior de São Paulo e do Rio, Brasília e outras capitais", diz ele.
"O segmento individual deverá representar 30% do nosso prêmio até 2019. Temos cerca de 10 mil segurados nos planos empresariais, e acreditamos que os clientes atuais poderão demandar uma cobertura adicional."
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Concentração na capital
A contratação de áreas em condomínios logísticos em São Paulo superou as devoluções em 36,3 mil m² no terceiro trimestre, segundo a consultoria imobiliária CBRE.
As áreas mais afastadas da capital, porém, tiveram absorção líquida negativa.
No raio de 30 a 60 km de São Paulo e nos locais a mais de 60 km de distância, as devoluções superaram as locações em 3.900 m² e 54 mil m², respectivamente.
A necessidade das empresas entregarem mercadorias num prazo cada vez menor e a queda nos preços dos galpões mais próximos da capital reduziram a demanda por empreendimentos no interior, diz Rodrigo Couto, da CBRE.
"Nas áreas afastadas a mais de 30 km de São Paulo, foram construídos condomínios com um porte maior do que era possível de se absorver em um intervalo tão curto."
A taxa de vacância nos galpões se manteve estagnada no terceiro trimestre em relação ao anterior e ficou em 27,7%, segundo a companhia.
CONDOMÍNIOS LOGÍSTICOS - Diferença entre a área contratada e devolvida (absorção líquida), em mil m²
p(star). *
Lava... Cerca de 29% das empresas têm programas anticorrupção maduros, aponta a Amcham, que ouviu 130 diretores e gerentes jurídicos.
...Jato A porcentagem é quase igual à de companhias que não têm uma estrutura de compliance (26%), diz Ana Carracedo, da entidade.
Alimentação A rede americana Tony Roma's investiu R$ 6 milhões em sua nova loja no Shopping Morumbi. O plano é abrir mais 10 até 2022.
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com FELIPE GUTIERREZ, TAÍS HIRATA e IGOR UTSUMI
Livraria da Folha
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