Jornalista, assina coluna com informações sobre diversas áreas, entre elas, política, moda e coluna social. Está na Folha desde abril de 1999. Escreve diariamente.
Tchau, professor!
Michel Díaz, 22, estuda engenharia mecânica na Utem (Universidad Tecnologica Metropolitana), em Santiago. E trancou a matrícula por seis meses só para ir à Copa do Mundo. "É algo único, é a oportunidade", diz ele, sob o olhar de aprovação do pai, Juan Carlos Díaz, 48, que também vai levar ao Brasil o outro filho, Brian Díaz, 24, e o sobrinho, Fabian Robles, 16 -outro que perderá aulas.
"Vamos ser os chilenos loucos", diz Juan, agitando a bandeira chilena com o nome da família em letras grandes.
Karime Xavier/Folhapress | ||
Michel Díaz (à direita), que trancou a faculdade para viajar ao Brasil, com o pai, Juan Carlos Díaz |
Michel decidiu dar um tempo nos estudos porque a organização da viagem era complexa. Ele viajará ao Rio de Janeiro nesta semana, por exemplo, só para retirar as entradas que a família já comprou para ver os jogos do Chile na primeira fase. Volta a Santiago e se junta à caravana de chilenos.
Fazendo pose para as fotos, os jovens repetem o slogan que outros estudantes já colocaram no Facebook para festejar a realização de um sonho quase impossível, o de cabular aulas para assistir a um Mundial: "Chao, profe", dizem eles, dando adeus com as mãos aos seus professores.
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