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O jornalista Nelson de Sá cobre mídia e cultura na Folha. Escreve de segunda a sexta.
Moro se compara a Eliot Ness; Dallagnol vê Lava Jato maior que Watergate
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Os personagens de Curitiba perderam o protagonismo do noticiário do Brasil na última semana, mas não nos Estados Unidos. Diálogo do jornalista Anderson Cooper, da CBS, com o juiz Sergio Moro, em inglês:
— Como foi aquele momento, quando Paulo Roberto Costa testemunhou?
— Ah, foi o momento sem volta.
— Momento sem volta?
— Sim, foi como naquele filme, "Os Intocáveis".
Entra a cena com o ator Kevin Costner como o agente Eliot Ness, que engatilha sua arma e diz saber que "não tem volta". Volta o diálogo:
— Você viu "Os Intocáveis"?
— Sim, é um grande filme.
Outro diálogo do jornalista no programa "60 Minutes", agora com o procurador Deltan Dallagnol, também em inglês:
— Como a Lava Jato se compara a Watergate?
— A Lava Jato é muito, muito maior.
— Maior que Watergate?
— Muito maior.
Anderson Cooper embarcou no oba-oba, mas de passagem anotou que Moro e os procuradores vêm usando "táticas controversas", como manter duas dezenas de pessoas presas, sem julgamento, "por meses".
TORTO
A velocidade do noticiário do Brasil contaminou de humor a cobertura no exterior. O canadense "Globe and Mail", sob o título "No jogo político torto do Brasil, alguém está jogando limpo? Uma busca por um político honesto", relaciona quatro, de PSOL, PMDB, PT e PSDB.
E os perfila com sarcasmo, indicando que nem os quatro se salvam.
POR UM FIO
Até o "Wall Street Journal" fez uma lista, das "Cinco maneiras como o presidente do Brasil pode ser forçado a sair", ele que "está por um fio".
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TROCA DE GUARDA
Como destacaram "Drudge Report" e outros, pela primeira vez em 17 anos o canal de notícias Fox News caiu para o terceiro lugar em audiência semanal nos EUA, atrás de MSNBC e CNN.
Sem Bill O'Reilly no canal conservador, subiu a estrela da apresentadora Rachel Maddow (acima) no canal liberal.
FAZER MAIS
Primeiro no "Guardian", que havia revelado as instruções do Facebook para tentar conter mensagens de sexo e ódio, e já em português no site da própria rede social, escreve a diretora de Políticas de Conteúdo, Monika Bickert: "Sabemos que podemos fazer mais" contra conteúdos que são denunciados.
Destaca a contratação de mais 3.000 moderadores humanos, mundo afora.
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