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O jornalista Nelson de Sá cobre mídia e cultura na Folha. Escreve de segunda a sexta.
Donald Trump fraco e Xi Jinping forte se encontram para o 'G2' em Pequim
Reprodução/'The Wall Street Journal' | ||
Com algum exagero, o "South China Morning Post" afirmou em manchete ao longo da terça que "Trump está mais fraco e Xi mais forte às vésperas de encontro em Pequim", que acontece nesta quarta (8).
Com a foto acima, o "Wall Street Journal" foi pela mesma linha, com o título "Aliados dos EUA temem que Trump dê uma de Nixon na China" e feche um acordo com Xi, como o ex-presidente fez com Mao. Afinal, é "um presidente enfraquecido por investigações sobre a eleição de 2016" e que estaria "em busca de uma vitória de política externa".
Ecoando notícias da revista japonesa "Nikkei Asia", a reportagem do "WSJ" afirma que os chanceleres de EUA e Japão vêm conversando sobre um "diálogo" que incluiria ainda Índia e Austrália, para cercar a China na Ásia.
Mas nada indica que Trump queira dar ouvidos. O mesmo "WSJ" destacou que, "às vésperas da visita de Trump à China, reguladores americanos assinaram acordo que abre as portas para a venda de aviões chineses aos EUA e outros países".
CADÊ MACRON?
O "Financial Times", em coluna, publica que a "Crise do Brasil cria uma oportunidade". Ecoando "o juízo de uma ex-alta autoridade" com quem falou em São Paulo, Martin Wolf escreve que "Lula está desacreditado" e que Jair Bolsonaro "é um populista autoritário". Em suma:
— Onde, alguém se pergunta, está o Emmanuel Macron do Brasil?
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