Saltar para o conteúdo principal

Publicidade

Publicidade

 
 
  Siga a Folha de S.Paulo no Twitter
07/11/2011 - 19h28

Grupo considera insuficiente proposta para deixar reitoria da USP

Publicidade

RAFAEL SAMPAIO
COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Os estudantes que invadiram o prédio da reitoria da USP consideraram insuficiente a proposta da universidade apresentada em reunião na tarde desta segunda-feira. A reunião terminou por volta das 19h. A nova oferta será avaliada pelos estudantes em assembleia marcada para começar as 20h e que deve decidir se a invasão continua ou não.

Veja fotos dos estudantes acampados na reitoria
Vídeo mostra ocupação do prédio da reitoria da USP
Invasores têm domingo de sono dentro da reitoria da USP
Alunos têm até as 23h para sair de reitoria da USP
USP admite discutir com alunos convênio com a PM
Prédio da USP não foi danificado por alunos, diz comissão
Ocupar foi iniciativa da minoria, diz diretor do DCE da USP

Na nova proposta, a reitoria se comprometeu a não punir estudantes e funcionários pela participação na invasão do prédio. Porém, a oferta está condicionada à saída dos invasores.

"Consideramos a proposta insuficiente. O texto é praticamente o mesmo, só avança na questão da punição", afirmou Rafael Alves, 29, aluno de letras, e um dos estudantes presentes na reunião.

Folhapress
Sala da reitoria da USP serve de dormitório a estudantes que estão ocupando o prédio desde a última quarta-feira
Sala da reitoria da USP serve de dormitório a estudantes que estão ocupando o prédio desde quarta; veja galeria

Os professores representantes da reitoria afirmam que, se o prédio não for desocupado, fecham-se os canais de negociação. Uma nova reunião de negociação já está marcada para quarta-feira (9).

Ainda segundo com os professores, se os invasores não deixarem o prédio da reitoria até as 23h de hoje, a Justiça será notifica para realizar a reintegração de posse.

"Nos comprometemos a examinar os processos por um grupo de trabalho se os estudantes saírem. Se não saírem, a USP vai notificar a Justiça", disse o professor Wanderley Messias da Costa, superintendente de relações institucionais da USP.

A proposta de não punição vale apenas para a "simples participação na ocupação".

Além da não punição, a reitoria da USP já havia prometido criar dois grupos de trabalho, um para discutir os processos administrativos movidos pela USP e o outro para debater a presença da PM no campus.

A invasão do prédio começou por volta da 0h de quarta (2) e foi realizada por um grupo descontente com a decisão da assembleia dos alunos de desocupar o prédio da administração da FFLCH (Faculdade de Filosofia Letras e Ciências Humanas) --invadido na quinta-feira (27) e desocupado ontem.

Vídeo

PM

A invasão na FFLCH teve início após um confronto entre estudantes e policiais militares. A briga ocorreu após a PM deter três alunos que estariam fumando maconha dentro de um carro, no campus. Eles foram levados à delegacia e liberado em seguida. Os estudantes, no entanto, passaram a protestar pela saída da PM.

Esse foi o primeiro problema envolvendo policiais e universitários desde que a PM passou a fazer a segurança do campus, há quase dois meses. O convênio entre a corporação e a USP foi assinado para tentar reduzir a criminalidade no local. Em maio, o estudante Felipe Ramos de Paiva, 24, morreu baleado numa tentativa de roubo.

 

Publicidade

Publicidade

Publicidade


Voltar ao topo da página