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USP terá base móvel da PM a partir desta quarta-feira
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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA
Editoria de Arte/Folhapress |
A PM vai instalar nesta quarta-feira (16) uma base móvel na Cidade Universitária, na zona oeste paulistana. A decisão, tomada a partir de um convênio da reitoria com a corporação em setembro, deve criar polêmica com uma parte dos alunos da USP contrários à presença dos policiais no campus.
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Segundo pesquisa Datafolha realizada em 9 de novembro com 683 alunos de graduação e pós-graduação, 58% deles são a favor da PM na USP, 36% são contrários, 4% não sabem e 2% são indiferentes. A margem de erro é de quatro pontos percentuais, para mais ou para menos.
A polêmica em torno da presença dos policiais foi deflagrada a partir de um flagrante envolvendo três estudantes que portavam maconha no campus em outubro.
Colegas tentaram impedir a prisão dos três e entraram em confronto com os PMs.
O episódio foi seguido da invasão de um prédio administrativo da FFLCH (Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas). Após uma assembleia decidir pela desocupação, a minoria derrotada invadiu o prédio da reitoria, de onde foi tirada na semana passada por uma operação com 400 policiais.
Os 72 invasores são suspeitos de danos ao patrimônio público e podem responder a processos criminais.
Após a desocupação, uma assembleia com 2.000 alunos decretou greve geral dos estudantes. A adesão ainda é minoritária -a Cidade Universitária tem 50 mil alunos.
Circulam entre os apoiadores do movimento abaixo-assinados contra a presença da PM nos quais há relatos de situações consideradas "intimidadoras" por parte da polícia. Essas situações correram, dizem alunos, antes da polêmica envolvendo a detenção dos estudantes por porte de maconha.
A Folha localizou seis alunos que contam casos nos quais dizem ter se sentido constrangidos pela polícia.
Um deles é o estudante de engenharia Edgar Pires, 24. Ao lado de cinco colegas, ele foi parado pela PM dentro do campus em 17 de outubro. Ele diz que, no final da abordagem um dos policiais afirmou: "vocês têm que agradecer que a gente não colocou arma na cara de ninguém".
"Chegaram revistando sem motivo aparente. Quando viram que não tinha nada, ficaram mais calmos", afirma Augusto Bardivia, 20, também um dos revistados.
Há outros estudantes, porém, que dizem não ter problemas com os policiais.
"As viaturas rondavam sem problema algum. A gente acenava para eles e eles acenavam de volta", afirma José Oswaldo de Oliveira Neto, aluno da Politécnica.
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