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21/04/2012 - 21h05

Com surto nos bairros, Rio pode enfrentar epidemia de dengue

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DA AGÊNCIA BRASIL

O Rio de Janeiro está prestes a enfrentar uma epidemia de dengue. A informação é do superintendente de Vigilância Epidemiológica do Estado, Alexandre Chieppe. De acordo com ele, os meses de abril e maio são os mais críticos para a proliferação do mosquito transmissor da doença. Desde o início do ano, foram notificados mais de 53 mil casos suspeitos de dengue no Rio, com dez mortes confirmadas.

"A gente está em uma fase que, historicamente, é de pico de transmissão da doença no Rio. Por causa disso, a gente vem monitorando esse número de atendimentos de dengue em diversas localidades. O local que mais preocupa é a capital", disse Chieppe.

Segundo o superintendente, é possível que algumas áreas já enfrentem surtos isolados da doença. Entretanto, no momento, os números contabilizados pela Secretaria de Saúde ainda não apontam para um quadro de epidemia. "Apesar de a gente não ter um cenário epidêmico no estado do Rio como um todo, tem localidades que a transmissão está muito intensa, como é o caso da capital, particularmente as zonas oeste e norte da cidade."

Ele explicou que, com a implantação dos centros de hidratação em alguns municípios do Estado, o número de casos registrados anualmente pela secretaria vem apresentado queda significativa. "A experiência que a gente teve nos anos de 2008, 2009 e 2010 com a implantação desses polos foi bastante boa e, obviamente, a gente pretende repetir, na medida em que a gente for identificando a necessidade", disse.

Recentemente, a secretaria inaugurou mais quatro centros de hidratação para atender a população. Três no município de Nilópolis e um em Nova Iguaçu, ambos na Baixada Fluminense. Além das sete unidades que já estão em funcionamento em São Gonçalo, na região metropolitana, e Valença e Angra dos Reis, no sul fluminense. Os centros são instalados de acordo com o número de pacientes que apresentam sinais da doença e a capacidade do município de dar conta da demanda no atendimento.

Cada centro tem capacidade de atender a até 200 pessoas por dia. Os pacientes com suspeita de dengue passam por uma consulta prévia para fazer a classificação de risco da doença e, em seguida, são atendidos por um médico, que os encaminha para o setor de hidratação.

Outra iniciativa da secretaria é a campanha 10 Minutos Contra a Dengue, que busca estimular a população a reservar dez minutos por semana para identificar e eliminar possíveis criadouros do mosquito Aedes Aegypti nas próprias residências. Segundo a secretaria, o ambiente doméstico concentra a maior parte dos focos, com 80% das notificações.

 

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