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27/04/2012 - 19h13

Congonhas tem 46% de voos atrasados na saída para o feriado

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COLABORAÇÃO PARA A FOLHA

Após chegar ter metade dos voos em atraso, o aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, registrava 46% dos voos atrasados no início da noite desta sexta-feira, saída para o feriado. Congonhas operava com auxílio de instrumentos desde sua abertura.

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Passageiros dormem no aeroporto de Congonhas

Dos 199 voos programados até o horário, 91 sofreram atrasos e 8 foram cancelados. Na parte da manhã metade dos voos registraram atrasos.

De acordo com a Infraero (estatal que administra o aeroporto), a chuva fraca de hoje não fechou a pista. Na noite de ontem (26), o mau tempo afetou pousos e decolagens e provocou transtornos para os passageiros.

Editoria de Arte/Folhapress

As companhias TAM e Gol, as mais afetadas pelos cancelamentos de ontem, afirmam que os passageiros que perderam os voos foram acomodados em hotéis e estão sendo incluídos em outros voos hoje.

Em Guarulhos, na Grande SP, a Infraero registra 58 atrasos em voos domésticos, 27,4% do total programado desde a 0h. Entre voos internacionais, foram 21 atrasos de 78 voos programados (26,9%).

TRANSTORNO

Na parte da manhã cem passageiros tiveram os voos cancelados na noite de ontem em Congonhas.

Passageiros da TAM que deveriam embarcar para várias cidades reclamaram que a empresa demorou horas para dar assistência. Outros afirmaram que sequer tiveram direito a hospedagem e passaram a madrugada desta sexta dormindo no aeroporto.

O gerente comercial Leonídio Gomes dos Santos Filho, de Curitiba (PR), disse que teve o voo cancelado depois de o avião taxiar na pista para decolar. Segundo Filho, por volta das 23h os passageiros foram avisados dentro do avião que a companhia havia excedido o horário de decolagem e que todos deveriam desembarcar e remarcar o voo. Segundo informações da Infraero (Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária), o aeroporto internacional Afonso Pena, em Curitiba, fecha às 0h15.

Filho explica que ficou tranquilo porque já teve o mesmo problema de cancelamento em outro voo da TAM e, na ocasião, foi disponibilizado hotel e transporte. Para Filho, a surpresa de ontem foi ser informado que a companhia não tem obrigação de acomodar clientes em hotéis por causa do cancelamento de voos por problemas meteorológicos.

De acordo com o gerente comercial, os funcionários da TAM disseram que apenas os passageiros que faziam conexão em São Paulo seriam levados a hotéis porque neste caso a companhia tem obrigação. O guia de passageiros da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) orienta os passageiros que eles devem ter assistência material, reacomodação e reembolso mesmo nos casos em que o atraso tenha sido causado por condições meteorológicas.

"Neste momento que falo com você estou sentado em um banco do aeroporto, com os pés para cima, tentando dormir para embarcar em outro voo nesta manhã. Vejo outras pessoas em dormindo em bancos e algumas no chão", disse Filho.

O engenheiro Miguel Virgílio Petkovicz, que viajaria por volta das 22h para Porto Alegre (RS), também embarcou na aeronave e foi obrigado a desembarcar. "Um comissário disse que se demorássemos mais que dois minutos para nos acomodarmos o voo seria cancelado e foi às 23h03", disse.

Mais de 40 minutos depois, a companhia informou que sairia um voo de Guarulhos às 4h30 com destino a Porto Alegre e ofereceu transporte para os quase 150 passageiros que esperavam. Segundo Petkovicz, ao menos 130 passageiros foram a Guarulhos, mas ele e o restante preferiram ficar no aeroporto e remarcar o voo para a manhã desta sexta-feira.

Procurada pela Folha, a TAM disse que "em razão do mau tempo, parte dos seus voos programados para Congonhas foram cancelados ou tiveram seus pousos alternados para outras localidades". A companhia disse que prestou toda a assistência necessária aos passageiros.

 

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